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Multa recorde de privacidade para a Meta, controladora do Facebook e Instagram, na União Europeia

Mark Zuckerberg , presidente do Grupo Meta. (Foto: Brian Solis)

A Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, está prestes a receber uma multa recorde de privacidade da União Europeia devido à falta de cumprimento de um aviso emitido pelo tribunal superior. Esse aviso tinha como objetivo proteger os dados dos usuários contra a vigilância indesejada dos serviços de segurança dos Estados Unidos, quando esses dados são transferidos para servidores do outro lado do Atlântico. Prevê-se que a multa imposta à Meta supere o recorde anterior, que foi uma penalidade de € 746 milhões (US$ 807 milhões) aplicada à Amazon.com Inc.

De acordo com fontes que preferem não se identificar, a Comissão Irlandesa de Proteção de Dados, responsável por supervisionar as operações da maioria das empresas do Vale do Silício na UE, também exigirá que a rede social interrompa todas as transferências de dados para os EUA que são baseadas em cláusulas contratuais supostamente inseguras, que foram contestadas pelo tribunal superior do bloco.

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Essa situação representa o ponto final de uma longa saga que levou empresas como o Facebook e milhares de outras a enfrentarem uma lacuna legal. Em 2020, juízes da UE anularam uma decisão do bloco que regulava as transferências transatlânticas de dados, devido a preocupações de que as informações dos cidadãos não estivessem seguras depois de enviadas para os EUA.

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Embora essa decisão não tenha afetado uma forma alternativa de transferência de dados utilizada pela Meta, as dúvidas em relação à proteção de dados nos Estados Unidos levaram a uma ordem preliminar da autoridade irlandesa, informando ao Facebook que a empresa não poderá mais transferir dados para os EUA. A rede social se recusou a comentar sobre o assunto.

A proibição das transferências de dados já era amplamente esperada. A Meta, sediada em Menlo Park, Califórnia, chegou até mesmo a ameaçar uma retirada completa do mercado europeu. Vale ressaltar que a decisão irlandesa afeta somente o Facebook, não afetando outros serviços, como o Instagram, nem qualquer outra empresa que realiza transferências de dados da mesma maneira, segundo as fontes.

Essa controvérsia remonta a 2013, quando Edward Snowden revelou a extensão da espionagem realizada pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos. O ativista de privacidade Max Schrems tem contestado o Facebook na Irlanda, onde a rede social tem sua filial europeia, argumentando que os dados dos cidadãos da UE estão em risco quando são transferidos para os EUA.

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