A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,4 ponto em maio, atingindo 91,5 pontos. Isso compensou a queda de 0,3 ponto registrada em abril. Após alcançar seu menor nível do ano em janeiro, com 88,6 pontos, o índice parece se acomodar nesse patamar baixo. Esse nível ainda está distante do considerado neutro, que é de 100 pontos.
A alta em maio foi impulsionada pela melhora de 2,0 pontos no Índice de Expectativas (IE-E), que atingiu 93,4 pontos. Esse é o melhor resultado desde outubro de 2022, quando marcou 95,9 pontos.
Expectativas
O indicador que mede expectativas para os próximos seis meses caiu para 90,5 pontos em maio. Este valor está abaixo dos níveis dos indicadores que medem o otimismo para três meses à frente, como o de Demanda, que está em 91,9 pontos, e o de Emprego, que atingiu 94,9 pontos, explicam os especialistas da FGV.
Já o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) caminhou em sentido contrário ao do IE-E e recuou 1,1 ponto, passando a 91,1 pontos.
Setores Cobertos
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) reúne índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais da FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Em maio, os índices de confiança do Comércio e Serviços subiram 3,7 e 0,5 pontos, respectivamente. Esse aumento foi influenciado pela melhora das expectativas. No caso do Comércio, houve também uma melhoria na percepção sobre a situação atual. O IE-COM recuperou quase 70% da queda registrada no mês anterior.
Setores da Economia
O Índice de Confiança Empresarial inclui dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo considera os pesos proporcionais à participação dos setores na economia. Esses pesos baseiam-se nas informações das pesquisas anuais estruturais conduzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.