A economia brasileira deu continuidade a um desempenho positivo no segundo trimestre do ano, de acordo com os dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Em abril, o indicador apresentou um crescimento de 0,56%, livre de efeitos sazonais, após uma queda de 0,14% em março.
O IBC-Br é um importante parâmetro utilizado para avaliar o ritmo da economia do país ao longo dos meses, sendo considerado uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB). Nesse sentido, os resultados positivos indicam um possível cenário de expansão econômica nos próximos meses.
No período de março para abril, o índice de atividade calculado pelo BC registrou uma elevação, passando de 147,50 pontos para 148,33 pontos na série dessazonalizada. Esse é o melhor desempenho registrado desde dezembro de 2013, quando atingiu 148,75 pontos, considerando a série histórica iniciada em 2003.
Os resultados do IBC-Br superaram as expectativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que esperavam estabilidade. O intervalo das projeções variava de uma queda de 1,50% a um aumento de 1,30%. Além disso, na comparação entre abril de 2023 e abril de 2022, houve um crescimento de 3,31% na série sem ajustes sazonais. Este é o melhor desempenho para o mês desde 2014, quando registrou 147,69 pontos.
Embora a equipe econômica projete oficialmente uma expansão de 1,91% para a economia brasileira este ano, o secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, avalia que o Produto Interno Bruto (PIB) pode crescer mais próximo de 2,5%, levando em consideração os dados mais recentes.
Esses resultados positivos refletem uma possível recuperação da economia brasileira, sinalizando um panorama favorável para o crescimento econômico do país. Resta aguardar os próximos meses para confirmar a tendência de melhora e acompanhar de perto os desdobramentos econômicos.
