Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Projeto-Piloto de eólicas Offshore no Rio

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O Estado do Rio de Janeiro saiu na frente e anunciou nesta sexta-feira, 21, que realizará o primeiro projeto-piloto para testar a viabilidade da implementação de usinas eólicas offshore no Brasil, conforme informado pela Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, que coordena o projeto. Na quarta-feira, 19, a secretaria reuniu líderes de mais de 20 empresas e associações dos setores de óleo e gás, logística portuária, geração de energia e indústrias para discutir a criação do modelo na região Norte do Estado.

“O projeto-piloto é essencial para avaliar, em um ambiente controlado, fatores como a viabilidade tecnológica, a redução de custos e o potencial do Estado para desenvolver projetos em grande escala”, afirmou o secretário de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, durante a apresentação do projeto. Para Leal, o projeto também é um passo para a produção de hidrogênio de baixo carbono no Estado.

Ele explicou que será possível medir os ventos, verificar a capacidade de geração de energia, o desempenho das turbinas, bem como questões relacionadas à fauna e à flora marinhas. Uma das prioridades do Grupo de Trabalho é a questão regulatória. “A equipe técnica auxiliará e acompanhará o desenvolvimento de projetos que atualmente tramitam no Congresso Nacional”, ressaltou.

A regulação das usinas eólicas offshore foi estabelecida por meio de decreto no governo anterior, mas ainda não foi regulamentada. Simultaneamente, um Projeto de Lei do então senador Jean Paul Prates, atual presidente da Petrobras, também está em tramitação no Congresso com o mesmo objetivo.

Para o subsecretário técnico de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, o Rio de Janeiro possui diversos fatores que o colocam em vantagem competitiva em relação a outras regiões do país. “Temos um enorme potencial para a geração de energia limpa. O Rio de Janeiro é o Estado com a terceira maior costa do país, com 636 quilômetros. Temos ventos constantes e experiência em offshore acumulada ao longo de 50 anos com a indústria de óleo e gás, além de infraestrutura portuária”, afirmou Peixoto.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas