O Banco Central Europeu (BCE) optou por um novo aumento de 25 pontos-base em suas taxas de juros durante a decisão desta quinta-feira (27). A taxa de refinanciamento (taxa principal) foi elevada de 4,0% para 4,25%, a taxa de depósitos subiu de 3,50% para 3,75%, e a taxa de empréstimos marginais passou de 4,25% para 4,50%.
A autoridade monetária europeia justificou essa medida com base nas perspectivas de inflação. O BCE afirmou em seu comunicado que “os acontecimentos desde a última reunião apoiam a expectativa de que a inflação diminua ainda mais no restante do ano, mas permanecerá acima da meta por um período prolongado”. O banco também ressaltou que, apesar de alguns indicadores demonstrarem sinais de flexibilização, a inflação subjacente permanece alta em geral. Além disso, os aumentos anteriores das taxas estão impactando a economia, com as condições de financiamento tornando-se mais restritas e amortecendo a demanda, o que é considerado um fator significativo para alinhar a inflação à meta estabelecida.
De maneira similar ao Federal Reserve dos Estados Unidos, o Conselho do BCE declarou que continuará a adotar uma abordagem orientada pelos dados para definir o nível adequado e a duração da política restritiva. “As decisões sobre taxas de juros continuarão a ser baseadas na análise das perspectivas de inflação, levando em conta os dados econômicos e financeiros recebidos, a dinâmica da inflação subjacente e a eficácia das medidas de política monetária.”