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PIB dos EUA supera expectativas com crescimento de 2,4%

(Foto: Markus Winkler/Pexels)

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos registrou um crescimento de 2,4% no segundo trimestre de 2023, conforme divulgado hoje pelo Departamento de Comércio norte-americano. Esse resultado superou as estimativas dos analistas, que previam um aumento de 1,8%, de acordo com o consenso Refinitiv.

No trimestre anterior, o PIB dos EUA havia apresentado uma expansão anualizada de 2,0%.

O aumento do PIB foi impulsionado principalmente pelos maiores gastos dos consumidores, investimentos em bens não residenciais, despesas dos governos estaduais e locais, bem como investimentos em estoques privados e gastos do governo federal. Esses fatores foram parcialmente compensados pelas reduções nas exportações e no investimento em bens residenciais.

Os gastos de consumo tiveram aumentos tanto em serviços quanto em bens. No setor de serviços, os principais contribuintes para o crescimento foram habitação e serviços públicos, saúde, serviços financeiros e seguros, além de serviços de transporte.

No segmento de bens, os maiores aumentos ocorreram em bens recreativos e veículos, assim como em gasolina e outros produtos energéticos. Já o aumento no investimento em bens não residenciais refletiu acréscimos em equipamentos, estruturas e produtos de propriedade intelectual.

O aumento nos gastos estaduais e municipais foi resultado de ajustes nas remunerações dos funcionários públicos e em investimentos em infraestrutura. Enquanto o crescimento nos estoques privados refletiu altas nos estoques agrícolas e não agrícolas.

Em relação aos indicadores de consumo e renda, o índice de preços de consumo (PCE) subiu 2,6%, comparado a um aumento de 4,1% no trimestre anterior. O núcleo do indicador, que exclui os preços de alimentos e energia, aumentou 3,8%, em comparação com 4,9% no período anterior.

A renda pessoal dos americanos em dólares correntes aumentou US$ 236,1 bilhões no segundo trimestre, em comparação com US$ 278,0 bilhões no primeiro trimestre. Esse crescimento se deveu principalmente ao aumento nas remunerações, receitas de renda pessoal sobre ativos, renda de aluguel e transferências pessoais correntes (incluindo benefícios sociais do governo).

A renda pessoal disponível cresceu US$ 248,2 bilhões, ou 5,2%, no segundo trimestre, em comparação com um aumento de US$ 587,9 bilhões, ou 12,9%, no primeiro trimestre. A renda pessoal disponível real aumentou 2,5% no segundo trimestre, comparado a um aumento de 8,5% anteriormente.

No que diz respeito à poupança pessoal, o montante alcançou US$ 869,5 bilhões no segundo trimestre, em comparação com US$ 840,9 bilhões no primeiro trimestre. A taxa de poupança pessoal, medida como porcentagem da renda pessoal disponível, foi de 4,4% no segundo trimestre, comparada a 4,3% no primeiro trimestre.

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