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Argentina e FMI chegam a entendimento e país terá acesso a US$ 7,5 bilhões

Governo argentino e FMI alcançam entendimento sobre revisões do acordo, podendo acessar US$ 7,5 bi. Desafios econômicos persistem
(Foto: Divulgação)

O governo argentino e o corpo técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI) alcançaram um entendimento sobre a quinta e a sexta revisões combinadas do acordo de 30 meses do Extended Fund Facility (EFF) entre o país latino-americano e o organismo internacional. Com a conclusão dessas revisões, a Argentina poderá acessar cerca de US$ 7,5 bilhões. No entanto, o acordo ainda está sujeito à implementação contínua das ações políticas acordadas e à aprovação do Conselho Executivo do FMI, que deve se reunir na segunda quinzena de agosto. A próxima revisão está prevista para novembro.

De acordo com informações do site infobae, o novo acordo prevê um primeiro desembolso em agosto e outro em novembro. No entanto, esses recursos não serão suficientes para cobrir os pagamentos de quase US$ 3,5 bilhões que a Argentina precisa fazer já na próxima semana.

Para solucionar essa questão, o país utilizará um empréstimo-ponte com outras organizações, como a Corporação Andina de Fomento (CAF), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial, a fim de não esgotar ainda mais as reservas do Banco Central da República Argentina.

A situação econômica da Argentina tem sido desafiadora desde a conclusão da quarta revisão, em 31 de março, conforme destacou o Fundo em nota divulgada nesta tarde. O impacto maior do que o previsto da seca, bem como atrasos nas políticas, foram apontados como principais fatores que afetaram o alcance das metas do programa até o final de junho.

Diante desse cenário, um pacote de políticas foi acordado com um conjunto sequencial de medidas, visando reconstruir as reservas cambiais e aumentar a sustentabilidade fiscal do país, ao mesmo tempo em que se preserva a infraestrutura crítica e os gastos sociais. A expectativa é que as revisões e os acordos firmados contribuam para melhorar a situação econômica da Argentina nos próximos meses.

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