A unidade de metaverso da Meta, o Reality Labs, enfrentou desafios no trimestre, acumulando perdas coletivas que ultrapassaram US$ 40 bilhões (R$ 188,8 bilhões). No entanto, os investidores mostraram entusiasmo com os planos futuros da empresa, incluindo o lançamento do Quest 3 neste outono.
No segundo trimestre deste ano, a Meta – controladora do Facebook – registrou um crescimento impressionante, com receita de US$ 32 bilhões (R$ 151,04 bilhões), um aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior. Surpreendendo Wall Street, a empresa também alcançou lucros de US$ 7,79 bilhões (R$ 36,77 bilhões), um aumento de 16% em comparação com 2022, superando as expectativas dos analistas.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, destacou o forte envolvimento nos aplicativos da empresa, bem como o lançamento de novos produtos de IA, Threads e Reels, que contribuíram para o aumento dos resultados. O otimismo em torno da inteligência artificial tem impulsionado o setor de tecnologia recentemente, enquanto a demanda por anúncios digitais também está se recuperando.
Zuckerberg reiterou sua aposta de longo prazo no metaverso, acreditando que uma versão mais imersiva da internet se tornará a norma nos próximos anos. Sua visão é baseada na evolução das tendências tecnológicas de consumo, com a expectativa de que os óculos inteligentes se tornem onipresentes no futuro, tornando a interação digital mais envolvente e semelhante à realidade virtual.
Embora tenha enfrentado concorrência acirrada e desafios no último ano, a Meta mostrou-se confiante em seus planos de crescimento e eficiência. Com o desempenho atual, Zuckerberg está próximo de cumprir a promessa de aumentar a receita e o lucro do Facebook, Instagram e WhatsApp, o suficiente para cobrir os custos contínuos do metaverso.