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Índice do aluguel apresenta queda pelo quarto mês consecutivo em julho

Este projeto marca o início da expansão da startup no México, prevista para 2022.
(Foto: Pexels)

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou uma queda de 0,72% em julho, marcando o quarto mês seguido de declínio. No acumulado do ano, o IGP-M acumula deflação de 5,15%, e em 12 meses, a queda chega a 7,72%.

Essa queda representa um comportamento de desinflação na economia brasileira, contrastando com o cenário do ano anterior, quando o IGP-M acumulado em 12 meses era positivo, atingindo 10,08% em julho.

O IGP-M é composto pela média aritmética ponderada de três índices de preços: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC). Ele reflete o comportamento dos preços dos produtos e serviços mais relevantes para produtores, consumidores e o setor de construção civil.

A queda do IGP-M em julho foi principalmente influenciada pelo resultado do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou uma deflação de 1,05%. André Braz, coordenador da pesquisa, explicou que o IPA continua apresentando deflação em seus principais grupos, mas a intensidade desses movimentos está diminuindo. Importantes matérias-primas brutas, como minério de ferro, suínos e milho, começaram a registrar variações menos negativas ou até mesmo positivas, o que contribui para a desaceleração das quedas.

Quanto ao Índice de Preços ao Consumidor (IPC), ele variou 0,11% em julho, sendo que quatro das oito classes de despesa pesquisadas apresentaram alta. O grupo transportes foi o que mais contribuiu para a alta, com a variação subindo de -1,68% para 0,70%. Destaca-se que o item gasolina registrou uma variação de 3,65% este mês, após ter sido negativa em -3% em junho.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,06% em julho, após ter registrado uma alta de 0,85% no mês anterior.

O IGP-M é conhecido como a “inflação do aluguel”, uma vez que é comumente utilizado para reajustar anualmente os contratos de moradia. Além disso, o indicador é empregado como indexador de contratos de empresas de serviços, como energia elétrica, telefonia, educação e planos de saúde. A análise do IGP-M mostra um cenário de desinflação e pode trazer impactos significativos para diversos setores da economia brasileira.

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