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Petrobras defende exploração da bacia Foz do Amazonas

Foto: Divulgação/Agência Petrobras de Notícias

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reiterou neste domingo (30) o interesse da estatal em explorar a bacia Foz do Amazonas, situada na Margem Equatorial brasileira, rebatendo uma suposta “campanha de desestabilização da atual gestão da Petrobras”. Segundo ele, a administração atual tem sido criticada por não se posicionar de forma suficientemente enfática sobre o assunto. Essa polêmica surge após recentes cobranças públicas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, sobre a oferta de gás natural pela empresa ao mercado brasileiro.

Em resposta a essas críticas, Prates afirmou que a Petrobras tem defendido o projeto de forma diligente e enfática, tanto nos fóruns e instâncias pertinentes quanto perante a opinião pública, desde abril. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, publicamente instou a Petrobras a interromper a injeção de gás natural em seus poços, uma ação que visa aumentar a produção de petróleo e permitir o aumento da oferta de gás natural no mercado. Por outro lado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pressiona a Petrobras para que o gás atenda aos seus planos de reindustrialização do país.

Prates defende a postura técnica da estatal, argumentando que o Brasil não possui gás natural suficiente para atender a todas as demandas e, portanto, é crucial que a empresa desenvolva técnicas para melhor aproveitar o recurso, como a reinjeção nos poços para aumentar a produção de petróleo e a premiada técnica de reinjeção de CO2 para descarbonizar a produção.

O presidente da Petrobras enfatizou a importância de um pedido de licenciamento socioambiental adequado para a exploração da bacia Foz do Amazonas, considerando-a uma “nova fronteira exploratória sensível e relevante”. Ele ressaltou a necessidade de responsabilidade e respeito aos órgãos ambientais, às comunidades e aos governos locais envolvidos.

Prates explicou que a campanha exploratória proposta pela Petrobras para a Margem Equatorial consiste em uma série de poços investigativos em fila, a serem perfurados conforme os licenciamentos forem sendo concluídos. Ele também esclareceu que o local pretendido para a perfuração está localizado a 560 quilômetros da Foz do Amazonas, e a Petrobras não possui histórico de acidentes na fase de exploração.

O executivo revelou que, enquanto aguarda nova análise do Ibama após o primeiro pedido de licenciamento ter sido rejeitado, a Petrobras poderá perfurar outro poço na Margem Equatorial, no Rio Grande do Norte, no campo de Pitu. Prates reafirmou que a busca por novas reservas, como na Margem Equatorial, é uma prioridade exploratória para a Petrobras e será essencial para financiar futuros investimentos em energias renováveis e biocombustíveis.

 

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