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Reservas preservadas: Argentina honra compromisso com FMI

Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira, 31, o Ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, informou que o país efetuará o pagamento da parcela ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que vence hoje, sem recorrer às escassas reservas nacionais de dólares.

O governo argentino precisa liquidar aproximadamente US$ 2,7 bilhões no final de julho, como parte de uma reestruturação do passivo mantido com o Fundo. Em seu pronunciamento, Massa explicou que o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) concedeu um empréstimo de US$ 1 bilhão à Argentina, com o aval de 20 das 21 nações que compõem a instituição. O restante será quitado com yuans liberados por meio de uma operação de swap cambial com o Banco do Povo da China (PBoC), de acordo com o ministro.

Com essa medida, o país preserva suas reservas em meio aos desafios representados pela herança da dívida com o FMI, somando-se ainda aos impactos da pior seca já registrada na história, resultando em perdas de mais de US$ 20 bilhões em exportações este ano, e mais de US$ 5 bilhões de ingressos para o setor público nacional, provenientes dos impostos dessas exportações. Sergio Massa, que é pré-candidato governista nas eleições presidenciais deste ano, destacou a importância dessa estratégia.

Na última sexta-feira, 28, Buenos Aires firmou um acordo com a equipe técnica do FMI, buscando flexibilizar as metas econômicas no âmbito do programa de reestruturação de uma dívida de cerca de US$ 45 bilhões. Com o pacto, o país poderá desembolsar até US$ 7,5 bilhões nos próximos meses.

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