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Amazônia: desmatamento cai 66% em Julho

(Foto: Divulgação)

No cenário ambiental, avanços notáveis surgem à medida que o desmatamento na Amazônia brasileira alcança uma redução expressiva neste mês. Dados preliminares divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) revelaram uma diminuição notável, com uma área de 500 quilômetros quadrados de floresta tropical desmatada em julho, representando uma queda de impressionantes 66% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O período de janeiro a julho também apresenta um cenário otimista, com uma queda de 42,5% no desmatamento comparado ao mesmo intervalo de 2022, conforme apontam os registros do INPE. Esses dados destacam a promissora tendência de redução, especialmente considerando que os índices mensais de desmatamento na Amazônia geralmente apresentam aumento nesta época do ano, quando as condições climáticas se tornam mais secas.

O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, João Paulo Capobianco, enfatizou a relevância dessa conquista: “Julho é historicamente um mês desafiador para a Amazônia, portanto, esses números são de suma importância. Este é um marco histórico”, declarou durante uma coletiva de imprensa em Brasília.

A divulgação destes novos números coincide com a próxima reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com líderes de nações amazônicas, prevista para ocorrer na próxima semana durante uma cúpula em Belém.  Em um anúncio recente, o presidente Lula ressaltou que a cúpula buscará, pela primeira vez, a definição de uma política conjunta para a proteção da região.

Desde o início de seu mandato em janeiro, o presidente Lula comprometeu-se a eliminar o desmatamento até 2030, revertendo um cenário de aumento da destruição durante a gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro, que reduziu as medidas de proteção ambiental.

Embora especialistas tenham acolhido com otimismo a queda do desmatamento nos primeiros meses da administração Lula, alertam para a importância de uma vigilância contínua nos meses subsequentes. É nesse período que os incêndios e o corte raso tendem a atingir seu ápice na região.

No entanto, apesar dessa queda, as taxas de desmatamento ainda permanecem em níveis preocupantes. Para realmente alcançarmos o objetivo de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030, será necessária a implementação de medidas mais estruturais e abrangentes.

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