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Pós Selic: rumos da politíca monetária

(Foto: Divulgação)

Após a divulgação do sumário da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), ficou mais nítido – pelo menos para uma parte dos participantes do mercado – quais direções a autarquia pretende seguir na condução da política monetária do Brasil. Se, de acordo com analistas, a queda da Selic já estava antecipada nos cálculos da curva de juros, agora apenas eventos imprevistos devem causar alterações significativas nas avaliações dos investidores.

A andamento de questões econômicas no Congresso Nacional ganha novamente destaque entre os investidores na segunda metade do ano. Enquanto isso, as incertezas em torno da política monetária nos Estados Unidos adicionam volatilidade aos ativos brasileiros. Para os investidores, entender o que está influenciando o mercado é fundamental para planejar os próximos passos em suas carteiras.

“O mercado está em espera, aguardando desdobramentos relativos a esses assuntos”, afirma Ricardo Jorge, especialista em investimentos de renda fixa na Quantzed.

Antes do corte da taxa Selic na quarta-feira passada (2), analistas afirmavam que a movimentação dos juros já estava incorporada nas projeções do mercado futuro. Após a redução de 0,5 ponto percentual surpreender uma parte dos operadores, os investidores ajustaram as expectativas para os vértices de curto prazo e os contratos futuros de DI começaram a indicar juros em torno de 12,50% até o final do ano.

Após analisar o comunicado do Copom e o resumo da última reunião, o Itaú revisou suas previsões para uma taxa básica de 11,75% ao ano no encerramento de 2023. Essa estimativa não deverá ser modificada tão cedo, dado que, na visão de Lucas Queiroz, estrategista de renda fixa do Itaú BBA, “o Copom está buscando conter as expectativas do mercado em relação a cortes de 0,5 ponto percentual”.

Agora, a atenção do mercado se volta para os assuntos econômicos em trâmite no Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados precisa revisar o projeto do novo arcabouço fiscal, após o Senado ter promovido alterações. A liderança de Arthur Lira (PP-AL) na Casa poderá decidir sobre a aceitação das mudanças ou o encaminhamento do projeto original para sanção presidencial.

 

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