Em 1995, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, reconheceu a importância da internet. Hoje, Satya Nadella, líder da empresa, destaca que a inteligência artificial terá um impacto igualmente significativo.
No cerne da iniciativa de transformação da Microsoft está a OpenAI Inc., uma startup cuja tecnologia generativa de IA vem atraindo atenção. A empresa garantiu um compromisso de financiamento de US$ 13 bilhões da gigante do software.
“Nosso relacionamento é excelente”, afirma Sam Altman, CEO da OpenAI. Ele destaca a eficácia dessa colaboração com a empresa de Gates em um cenário onde alianças semelhantes costumam enfrentar desafios.
Entretanto, a parceria também tem seus críticos, com Elon Musk sendo uma das vozes mais proeminentes. O cofundador da OpenAI, que mais tarde se afastou da empresa, expressou preocupações sobre sua direção e a inclusão de um braço com fins lucrativos. Ele alegou que a OpenAI está “efetivamente controlada pela Microsoft”. Em resposta a essas críticas e à especulação sobre uma possível aquisição pela Microsoft, Altman reforçou: “A empresa não está à venda. Não sei como ser mais claro do que isso.”
Assim como o memorando de internet de Gates foi inspirado pelo Netscape, a criação da OpenAI e o apoio da Microsoft foram motivados, em parte, pela concorrência com o Google na área de inteligência artificial. A arquitetura dos transformadores, como o ChatGPT da OpenAI e o chatbot do Bing da Microsoft, foi originalmente desenvolvida pelo Google. Apesar da contínua competição do Google em IA, tanto a Microsoft quanto a OpenAI são vistas como líderes pioneiras nessa tecnologia em ascensão.
