No Brasil, em um cenário energético em constante evolução, a energia solar destaca-se com uma potência instalada de 23 gigawatts (GW). Esta capacidade está distribuída entre residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), atualmente mais de 3 milhões de unidades consumidoras são beneficiadas por essa tecnologia.
Nosso país abriga 2,1 milhões de sistemas fotovoltaicos, que se estendem de norte a sul, em telhados, fachadas e campos. Além do rápido avanço tecnológico, Rodrigo Mello, CEO da Kroma Energia, salienta o impacto econômica do setor. “Os R$ 115,8 bilhões investidos desde 2012 e os 690 mil empregos gerados falam por si”, observa Mello.
O Mello ressalta, contudo, os desafios ainda presentes no setor. “Não podemos fechar os olhos para os obstáculos. As barreiras e bloqueios por parte das concessionárias de distribuição de energia elétrica têm prejudicado o crescimento sustentável”, adverte.
A presença da energia solar, que abraça 5.530 municípios brasileiros, reflete um movimento nacional crescente. Com estados pioneiros como Minas Gerais e São Paulo liderando o caminho, Mello vê um horizonte brilhante. “Com quase 92 milhões de unidades consumidoras no Brasil, a trajetória de crescimento está apenas começando”, enfatiza.
Mello, entretanto, acredita que o coração da energia solar ultrapassa os números. “A solar representa mais do que economia; é um compromisso com o planeta”, diz. Ele destaca a natureza limpa da energia solar em comparação com alternativas poluentes e enfatiza a confiabilidade e durabilidade dos sistemas fotovoltaicos.
Concluindo, Rodrigo Mello declara: “Nossa maior fonte de energia, o sol, é constante e generosa e infinita. Ela nos convida para um futuro mais verde e sustentável”.
