A moeda virtual do Banco Central (BC), chamada de Drex está despertando entusiasmo entre os especialistas da indústria de criptomoedas no Brasil. Eles veem essa nova tecnologia como uma versão digital do papel-moeda convencional.
Executivos de empresas ligadas ao setor financeiro brasileiro compartilharam suas avaliações e perspectivas sobre o Real Digital, tanto a curto quanto a longo prazo.
“o Brasil foi um dos primeiros governos do mundo a implementar o projeto de uma forma tão estruturada, então o Banco Central está saindo à frente novamente e colocando o país na vanguarda da área de inovação financeira.”, observou Marian Canteiro, diretora executiva da ABFintechs.
Thiago Saldanha, CTO da Sinqia, disse que o Drex vai possibilitar transações mais rápidas, seguras e prática. No entanto, completou, “sua adoção só vai acontecer de forma natural e rápida se os bancos implementarem novas experiências e funcionalidades em cima dessa possibilidade”.
A previsão de conclusão do projeto piloto do Drex é para maio de 2024, de acordo com informações do Banco Central. No entanto, a população só poderá experimentar a moeda digital entre o final de 2024 e o início de 2025.
Vinícius Oliveira e Silva, que atua como líder de Pesquisa e Desenvolvimento na Sinqia Digital, afirmou que o Drex desempenhará um papel motivador na incorporação da população em serviços altamente digitalizados. Esse cenário, semelhante ao impacto provocado pelo Pix, conduzirá as pessoas a um ecossistema previamente acessível apenas entusiastas do mercado de tokens.