O governo brasileiro está disposto a contingenciar suas despesas em caso de déficit fiscal no início de 2024. Caso haja uma frustração nas receitas previstas no orçamento, O secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, enfatiza que, mais do que uma escolha, será uma necessidade em caso de arrecadação menor que o esperado.
Bijos considera que busca pela meta de déficit zero é “desafiadora” , mas acredita que é uma meta “crível”. Embora não tenha mencionado um plano B, Bijos destacou que o PLOA para 2024 não esgotou as possibilidades eliminar o déficit.
Em resposta às críticas do mercado financeiro, Bijos defendeu as estimativas. Ele ainda esclareceu que as projeções resultaram de um processo detalhado de consultas aos ministérios setoriais. Além disso, enfatizou que as projeções não foram feitas de forma arbitrária, mas sim com base em informações substanciais.
Bijos reitera que o governo mantém seu compromisso com a busca pela estabilidade fiscal. Portanto, o contingenciamento de despesas é uma das ferramentas consideradas para cumprir essa meta, caso as receitas não atinjam as expectativas.