O Golpe da Renda Extra com Pix tem sido uma armadilha frequente nas redes sociais, onde golpistas oferecem dinheiro em troca de tarefas simples. Conhecido também como “golpe das pequenas tarefas” ou “golpe dos R$ 20”, a prática já enganou muitas vítimas.
Os criminosos entram em contato pelo WhatsApp, apresentando-se como representantes de empresas de avaliação e curtidas. Se a vítima demonstra interesse, é conduzida a grupos no Telegram, repletos de membros e relatos falsos de supostos sucessos.
Dentro desses grupos, a vítima recebe solicitações dos golpistas, que envolvem curtir vídeos, seguir perfis e avaliar estabelecimentos. Em troca, prometem pagar entre R$ 10 e R$ 20 após o cumprimento de um certo número de tarefas.
Contudo, a dinâmica muda rapidamente. A vítima é então pressionada a fazer um “investimento” para continuar participando. Os valores exigidos variam de R$ 120 a R$ 1.000, com promessas de retornos entre 30% e 100% do valor investido, como relatou uma das vítimas.
Uma vez que a vítima transfere o dinheiro via Pix, é imediatamente bloqueada pelos administradores do grupo, perdendo todo o contato.
Para reverter um Pix realizado em fraude, é possível acionar o Mecanismo Especial de Devolução (MED) estabelecido pelo Banco Central. Não é necessário registrar um boletim de ocorrência. O usuário pode entrar em contato pelo aplicativo do banco e relatar o incidente para solicitar o estorno. A instituição financeira tem até sete dias corridos para analisar o caso, e o valor bloqueado será devolvido em até 96 horas após a confirmação da fraude.
É importante ressaltar que o Golpe da Renda Extra com Pix é classificado como estelionato e está sujeito às penalidades previstas no artigo 171 do Código Penal, com pena de um a três anos de reclusão. Permanecer vigilante e informado é essencial para evitar cair em armadilhas financeiras.
