Nesta terça-feira (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez seu primeiro discurso na Assembleia-Geral da ONU em seu terceiro mandato. Em sua fala, ele destacou a importância de combater a desigualdade para o sucesso da “Agenda 2030” da Organização das Nações Unidas (ONU).
Lula enfatizou que, sem reduzir a desigualdade, a “Agenda 2030” pode se tornar o maior fracasso da ONU. Ele afirmou: “A mais ampla e mais ambiciosa ação coletiva da ONU voltada para o desenvolvimento – a Agenda 2030 – pode se transformar no seu maior fracasso.”
Além disso, o presidente brasileiro ressaltou que estamos na metade do período de implementação da Agenda 2030 e ainda estamos distantes das metas definidas. Ele ainda observou que a maioria dos objetivos de desenvolvimento sustentável avança em ritmo lento.
Lula enfatizou o “imperativo moral e político” de erradicar a pobreza e acabar com a fome, que parece estar anestesiado. Contudo, ele argumentou que nos sete anos que restam para cumprir a Agenda 2030, a redução das desigualdades dentro dos países e entre eles deve se tornar o objetivo-síntese desse plano global.
A “Agenda 2030” é um plano global estabelecido pelos 193 estados-membros da ONU em 2015, com 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas. Lula enfatizou o compromisso do Brasil em implementar todos os 17 objetivos de forma integrada e indivisível. Além disso, ele anunciou a intenção do país de alcançar a igualdade racial por meio de um décimo oitavo objetivo, que será adotado voluntariamente.
O discurso do presidente Lula na ONU enfatiza a importância contínua da Agenda 2030 e destaca a necessidade de ação urgente para combater a desigualdade e avançar em direção aos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela comunidade internacional.
