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Petrobras prevê redução de até 14% no preço do gás em 2024

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reforça o compromisso da empresa com a Lei das Estatais e esclarece que a proposta de mudança nas regras de indicação da alta cúpula surgiu como demanda do Conselho de Administração.
(Foto: Divulgação)

A Petrobras está planejando uma redução significativa no preço do gás vendido a distribuidoras, prevista para entrar em vigor a partir de janeiro de 2024. Essa projeção surge após a conclusão bem-sucedida de novos contratos de longo prazo com oito empresas, considerando os empreendimentos que expandirão a oferta do insumo nos próximos anos.

Segundo a Petrobras, a redução dos preços será viabilizada graças aos 13 contratos já celebrados sob novas condições com essas oito empresas, totalizando uma oferta de 14 milhões de metros cúbicos de gás por dia a partir de 2024. O valor global desses contratos supera a marca dos 100 bilhões de reais.

“A Petrobras atende seus clientes com um portfólio integrado de gás nacional e gás importado, e as novas ofertas comporão esse portfólio no período dos contratos firmados”, declarou a empresa em comunicado à Reuters. A redução de preços para cada distribuidora dependerá das escolhas feitas no processo de aquisição.

Entre os acordos já firmados, destaca-se o acordo com a Comgás, que detém a concessão para distribuição de gás no Estado de São Paulo, totalizando cerca de 56 bilhões de reais. Além disso, contratos foram estabelecidos com empresas como a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), Copergás, Necta, Compagas, entre outras.

Os novos contratos seguem modelos inovadores desenvolvidos pela Petrobras, oferecendo maior flexibilidade aos clientes, que possuem necessidades diversas, e prazos contratuais variados, atendendo a pedidos da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

A petroleira também apresentou duas opções de indexadores para a formação dos preços: além do tradicional percentual do Brent, utilizado como referência na bolsa de Londres, os preços de comercialização também podem ser baseados no índice Henry Hub, vinculado ao gás negociado nos EUA.

A expectativa de queda de preços se soma a uma redução acumulada de aproximadamente 25% (sendo 29% na parcela da molécula) no preço do gás vendido pela Petrobras às distribuidoras em 2023. Isso decorre dos reajustes trimestrais que refletem as variações no valor do petróleo Brent e no câmbio.

A projeção da Petrobras acontece em meio à expectativa de uma redução no preço médio do gás natural, devido à oferta adicional do insumo já prevista em seu plano estratégico para os próximos anos. Isso ocorre enquanto a empresa está sendo instada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a ampliar a sua oferta.

Contudo, a transmissão da redução no valor da molécula vendida pela Petrobras para as tarifas cobradas pelo gás destinado ao consumidor final dependerá de outras variáveis, como os custos de transporte e a margem do segmento de distribuição, conforme a Abegás destaca.

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