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Mercado de créditos de carbono: ascensão e projeções para o Brasil

(Foto: Pixabay)

O mercado de créditos de carbono tem ganhado destaque global, notadamente em 2022, quando atingiu a marca de US$ 2 bilhões em negociações globais. No Brasil, as expectativas são igualmente auspiciosas, com uma projeção de alcançar US$ 20 bilhões até 2030, segundo estimativas da consultoria Way Carbon.

Entender o funcionamento desse mercado é crucial para compreender a dinâmica das compensações ambientais no cenário econômico atual. Basicamente, as empresas recebem um limite de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Aquelas que emitem abaixo desse limite geram créditos de carbono, equivalentes à quantidade de CO2 ou outros GEE que deixaram de ser emitidos. Esses créditos podem ser comercializados, permitindo que empresas que ultrapassaram seus limites de emissão compensem suas excessões.

A aquisição de créditos de carbono não se dá apenas através do comércio entre empresas. Uma alternativa é o financiamento de projetos focados em desenvolvimento sustentável e ações ambientais, que, por sua vez, geram créditos que podem ser vendidos no mercado. Isso proporciona um incentivo financeiro para iniciativas que contribuem para a redução global das emissões de GEE.

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Os mercados de carbono têm sua relevância acentuada desde a adesão de diversos países ao Protocolo de Kyoto, em 1997, onde se comprometeram a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Desde então, o crescimento do mercado de carbono tem sido significativo e estratégico para atingir metas ambientais globalmente estabelecidas.

Especificamente falando sobre o cenário brasileiro, a projeção de US$ 20 bilhões até 2030 sinaliza uma notável expansão no mercado de carbono. A alta demanda por créditos, tanto por empresas nacionais quanto internacionais, indica um campo propício para o desenvolvimento de projetos ambientais no país, que podem gerar créditos de carbono para serem negociados nesse mercado em expansão.

Em um mundo cada vez mais focado em sustentabilidade e em atender a metas climáticas rigorosas, o mercado de créditos de carbono emerge como um instrumento financeiro e ambiental chave, criando um sistema que recompensa a redução de emissões e incentiva o financiamento de projetos sustentáveis.

Dessa forma, o mercado de créditos de carbono, ao possibilitar um mecanismo compensatório para as emissões de GEE, integra estratégias econômicas e ambientais, propiciando um caminho que alia desenvolvimento econômico com a preservação ambiental, sendo, portanto, uma das vias para a construção de um futuro mais sustentável.

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