No mercado financeiro nesta sexta-feira (20/10), o Dólar Comercial fechou em baixa de 0,43%, sendo negociado a R$ 5,031, influenciado pelas dúvidas acerca do conflito entre Israel e Hamas. Ao longo da semana, iniciada em 16 de outubro, houve uma depreciação acumulada de 1,12% da moeda americana em relação ao real. No contexto anual, ela apresenta uma queda de 4,71%.
O Ibovespa, que representa o desempenho das ações mais negociadas na Bolsa brasileira (B3), declinou 0,74%, atingindo a marca de 113.155,28 pontos. Ao considerarmos o desempenho semanal, houve uma retração de 2,25% no índice.
A repercussão dos mercados internacionais, sobretudo de Wall Street, mostrou preocupações que ressoaram também no Brasil. As decisões do Federal Reserve, banco central norte-americano, e o conflito no Oriente Médio estão no centro dessas atenções. Em território nacional, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou preocupação sobre a atividade econômica do terceiro trimestre. Haddad validou as ações anteriores do Banco Central, que havia defendido um corte na taxa de juros.
Uma resolução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também foi destaque. Ela sugere que empresas de capital aberto forneçam mais informações sobre práticas sustentáveis, sinalizando um movimento rumo à transparência no setor corporativo.
Em agosto deste ano, a atividade econômica do Brasil teve queda de 0,77%, conforme o Banco Central. Porém, em comparação com agosto de 2022, cresceu 1,28%. No período de um ano, houve aumento de 2,82% no IBC-Br. Após altas em junho e julho e queda em maio, o índice caiu recentemente. O BC utiliza o IBC-Br para avaliar a economia e basear decisões sobre a Selic, que está em 12,75% ao ano.
O Brasil também avançou em sua infraestrutura comercial com a oficialização da primeira Zona de Processamento de Exportação (ZPE) privada em Aracruz, Espírito Santo. Além disso, buscando fortalecer laços comerciais, o país iniciou consultas públicas com foco na Índia e nos Emirados Árabes Unidos.
O BNDES introduziu o “Refin”, um programa de refinanciamento voltado a empresas, com destaque para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Ele oferece suspensão de pagamentos por seis meses e alongamento de financiamentos em um ano. Este programa abrange créditos provenientes de cerca de 70 instituições financeiras, incluindo os principais bancos do país. As MPMEs constituem mais de 90% das transações deste tipo, conforme informado pelo banco.
Sob a liderança do empresário Luiz Lemos Leite, a Associação Nacional de Fomento Comercial (ANFAC) estabeleceu uma parceria com o Economic News Brasil, visando enriquecer o conteúdo sobre o mercado financeiro. Mantendo-se como um influente agente na economia, a ANFAC apoia o progresso dos setores comercial e industrial. Por meio de alianças estratégicas, como a parceria com o Economic News Brasil, a instituição fortalece sua influência no futuro do fomento comercial brasileiro, ancorada em educação de qualidade e inovação.