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Presidente da CORPVS Segurança destaca seu papel inovador no mercado

(Foto: Divulgação)

O empresário Gaudêncio Lucena é o destaque do portal Economic News Brasil. Ele é presidente e fundador do Grupo CORPVS Segurança, com forte influência do pai, João Gonçalves Primo, uma referência em empreendedorismo em Barbalha, no Ceará. Lucena continua em plena atividade e é um dos principais representantes nacionais do setor de segurança. Em sua trajetória, acumulou experiências notáveis desde cedo, servindo como diretor de expansão do Grupo Ultra, até seguir sua vocação e empreender em negócios próprios. Além disso, o pioneirismo em inovação da CORPVS Segurança o coloca no foco tecnológico dentro do ramo.

Durante 48 anos, a visão de Lucena no setor de segurança e transporte de valores tem sido crucial para alavancar seu negócio no Brasil. Ele explica como foi a construção de sua empresa desde o início e o que mantém a CORPVS Segurança como líder de mercado. O sistema de telemetria próprio da CORPVS Segurança renovou a percepção do que é rastreamento e estratégias antifurto. A empresa consegue ajudar seus clientes, desde grandes frotas até carros leves, a manterem seus veículos em segurança e até economizar em manutenção pela observação minuciosa que sua tecnologia proporciona. A criação da CORPVS é fruto da visão de Lucena de acreditar que inovação, educação e diversificação são as chaves para colocar o empreendedor brasileiro como referência em seus respectivos mercados.

Confira a entrevista exclusiva ao portal Economic News Brasil:

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ENB: Nos conte um pouco sobre o início da sua vida profissional. Qual foi o momento em que você percebeu sua vocação para negócios?

GL: Sou do Cariri e vim para Fortaleza para cursar o ensino médio. Nesse período, comecei a trabalhar no Banco Real e, posteriormente, fui promovido a subgerente no Banco Mercantil de São Paulo. Em seguida, passei a trabalhar no Grupo Ultra. Na época, eu tinha 25 anos. O Grupo tinha foco na prestação de serviços, incluindo vigilância e locação de mão de obra. Quando cheguei ao Grupo Ultra, desenvolvi um sistema de expansão da empresa. Durante os seis anos em que estive no setor comercial, expandimos nossa presença de 6 estados para 23 estados, contando com 25 mil funcionários. Como diretor comercial, eu viajava por todo o Brasil. No entanto, minha jornada empreendedora teve início com a Nordeste Segurança, uma empresa que fundei junto com meu irmão, Carlos Gualter, em 1982. A sede da empresa ficava em Eusébio. Essa foi minha primeira experiência como empresário.

Empresários Gaudencio Lucena e Carlos Gualter Lucena ao lado o consultor George Lazar Piro, ex-diretor do FBI

ENB: Como foi a influência do seu pai, um grande empreendedor do interior, em sua jornada empreendedora?

GL: Não há dúvida alguma de que ele me influenciou. Para a época, meu pai foi um grande empresário. Começou como funcionário público e depois abriu uma das primeiras indústrias em Barbalha: uma fábrica de mosaicos chamada Fábrica de Mosaicos INCAS. Naquele tempo, não existia cerâmica, então todos os investimentos imobiliários necessitavam desse material. Posteriormente, ele construiu uma usina de algodão, a CIBAU, Companhia Barbalhense de Algodão. Em seguida, fundou a Companhia Telefônica de Barbalha.

No entanto, o maior empreendimento de sua vida foi a Fábrica de Cimento de Barbalha, em 1964, que surgiu a partir de uma parceria entre o Brasil e os Estados Unidos para incentivar a industrialização. Dentro dessa parceria, havia um plano para o desenvolvimento do Nordeste brasileiro. Após o crescimento e o sucesso no mercado, a fábrica foi adquirida pelo Grupo João Santos, um grupo cimenteiro de Pernambuco que era líder de mercado naquela época. Meu pai conseguiu montar todos esses empreendimentos com as dificuldades que não vemos hoje, graças à tecnologia. Ele foi um exemplo de empreendedorismo.

ENB: Formado em administração pela UECE e com MBA em Gestão Estratégica de Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Como você incentiva a educação dentro da Corpvs hoje em dia? 

GL: Na CORPVS Segurança, sempre incentivamos a educação. Acreditamos firmemente que, sem educação, não há solução. Ela é a chave que liberta o homem da ignorância. Na nossa empresa, primamos pela educação e treinamento. Oferecemos treinamento constante aos colaboradores, com as mais modernas práticas de mercado. Ministramos cursos com os melhores profissionais das áreas de segurança privada do Brasil e do exterior. Além disso, enviamos nossos diretores e gerentes para participar de cursos em várias cidades do Brasil e do mundo. No ano passado, tivemos a honra de receber George Lazar Piro, ex-diretor do FBI nos Estados Unidos, para compartilhar seu conhecimento conosco. Também proporcionamos incentivos e apoio para que nossos colaboradores ingressem em universidades. Acreditamos que ter uma equipe bem capacitada é fundamental. Não estamos apenas construindo uma empresa; estamos formando um time. Afinal, é o time que faz a empresa e nosso principal ativo são nossos colaboradores.

Recentemente, prestamos homenagens aos vigilantes mais antigos da empresa. Estamos sempre ao lado deles, torcendo e apoiando quando enfrentam dificuldades, como no caso de um colaborador que lutou bravamente contra o câncer e venceu. Ficamos próximos de nossos colaboradores; para nós, não é apenas um trabalho, é uma relação horizontal. Acreditamos que o segredo para o sucesso está em ter funcionários satisfeitos. Pelo terceiro ano consecutivo, recebemos o prêmio GPTW (Great Place to Work). Temos funcionários que estão conosco há 45 anos; a cada cinco anos de trabalho, eles recebem incentivos e homenagens especiais. Além disso, trabalhamos com departamentos sociais, focando na resolução de problemas pessoais dos colaboradores, mostrando nosso compromisso em ajudá-los em todas as áreas de suas vidas. Nos preocupamos genuinamente com nossos colaboradores, e é evidente que eles vestem a camisa da empresa com orgulho.

ENB: Como todas as empresas do país, a CORPVS deve ter sentido o impacto do COVID-19. Como foi esse período? E como foi a preparação para sair desse momento difícil no mercado brasileiro?

GL: Nós tivemos muito cuidado nesse período. Nosso departamento médico ficava de plantão o dia inteiro, então o primeiro sinal que tínhamos de qualquer sintoma, o colaborador já era mandado para casa, já ia para home office ou ficava mesmo afastado se não pudesse exercer seu papel. Tanto que entre nossos 4.500 funcionários, perdemos apenas um para o COVID-19. Toda a empresa é formada por pessoas que vivem o nosso dia a dia; todos eles são responsáveis pelo que a empresa é hoje. A Corpvs buscou atuar com todo o cuidado possível durante o período pandêmico; fizemos higienização, investimentos em materiais de detecção de temperatura e disponibilizamos também os materiais de precaução para todos. Além disso, proporcionamos todo o atendimento médico e psicológico necessário para que nossos colaboradores tivessem todo o cuidado que fosse preciso. Isso é o que acreditamos ser o caminho certo para sempre mostrar o zelo e a importância que temos com nossos funcionários.

ENB: Com a grandiosidade da sua empresa no setor de segurança, como é sua visão sobre o mercado do passado e expectativa do futuro?

GL: Quando começamos essa atividade, ela se resumia à segurança patrimonial, com vigilantes prestando serviços em prédios, escritórios comerciais e imóveis residenciais. Depois, ingressamos com o transporte de valores. Na CORPVS Segurança, agora, nós oferecemos diversos serviços, inclusive tesouraria e gestão de ATM, que são os caixas eletrônicos. Hoje, abastecemos mais de 2 mil caixas eletrônicos no Ceará por dia. Atuamos em todos os municípios do Estado. Além disso, oferecemos serviços de telemetria, transporte executivo, cofre inteligente, rastreamento de frotas e veículos privados. Esses são apenas alguns exemplos do portfólio da empresa. Essas atividades foram sendo incorporadas à medida que buscávamos inovar. Com agilidade, como no caso do cofre inteligente, que permite depósitos instantâneos em sua conta. Se você possui uma loja, coloca o apurado do dia no cofre; ele emite um certificado, e o dinheiro é creditado imediatamente em sua conta bancária. Sobre o futuro do mercado, observamos que em determinados casos, a segurança eletrônica tem substituído o trabalho humano, como em todas as atividades em que a tecnologia vai surgindo. Contudo, isso não prejudica as operações da empresa como um todo. A inovação está sempre presente para aprimorar, não para substituir.

ENB: Como a digitalização e a crescente instantaneidade nas políticas monetárias impactam o mercado de transporte de valores? Você percebeu uma diminuição na demanda do mercado?

GL: Em algumas regiões do Brasil, foi perceptível a diminuição do meio circulante, que representa a quantidade de papel-moeda em circulação no país. Acompanhamos essa quantidade de papel-moeda circulante nas principais economias do mundo, como na Itália, França, Estados Unidos, Alemanha e, é claro, no Brasil. O que temos observado é que, em todos esses países, mesmo com a digitalização, a circulação de dinheiro nas economias continua a aumentar, devido à inflação e ao crescimento econômico.

Existe um dado muito importante que reforça essa observação: 45% da população brasileira é desbancarizada. Isso significa que o dinheiro ainda está em circulação, mas uma parte da população, especialmente os mais jovens, deixou de utilizar o papel-moeda. No entanto, há outras gerações que ainda preferem essa forma de transação financeira.

ENB: Quais estados atende com transporte aéreo de valores? Qual foi a maior dificuldade ao tentar entrar nesse mercado? Como está a consolidação desse braço da CORPVS Segurança?

GL: Com o crescimento da violência, logicamente, transportar itens de valor a longa distância era um risco mais elevado. Com a inovação para diminuir esse risco, criamos uma solução mais eficaz. Assim, desenvolvemos um novo serviço que garante a segurança de cargas com grandes valores agregados para diversos estados. Atuamos intensamente nos estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco e do Maranhão, principalmente para bancos e instituições financeiras.

ENB: Hoje, o Ceará é um grande polo de inovação e tecnologia, principalmente com o “Rapadura Valley” focado em startups. Falando em inovação, que tipo de projetos de valor a Corpvs pretende realizar no futuro?

GL: Nós temos um departamento de TI de onde sai toda a nossa tecnologia. Criamos um departamento de inovação e agora temos uma equipe que trabalha em tempo integral, focada em tecnologias próprias. Possuímos diferentes tipos de telemetria, tanto para veículos pesados quanto para carros leves, e sistemas de vídeo de telemetria. Oferecemos assistência de voz para motoristas, inteligência artificial em caso de fadiga do motorista, detecção de uso de celular, sistema de roteirização de entregas e cofres inteligentes. Todos esses serviços saem desse departamento interno.

Um dos nossos pontos fortes é a telemetria, que é uma referência nacional, atuando desde o Amazonas até o Rio Grande do Sul. Temos o rastreamento veicular em mais de 100 mil veículos no Brasil, acompanhando cada um em tempo real, o que facilita a observação das operações. Além disso, para frotas e transportadoras, é possível obter uma economia de 8% de combustível e um desgaste menor do próprio motor. Nosso sistema também cria um ranking dos melhores motoristas com base no comportamento na direção. Desenvolvemos ainda um sistema que previne o roubo de cargas. Atualmente, os criminosos criaram o “jump”, que é uma invasão no sistema de segurança para cancelar o rastreamento do veículo. Quando nosso sistema interno detecta essa invasão, ele desliga gradualmente os veículos para evitar completamente o furto, tanto para caminhões quanto para carros leves.

ENB: Qual seria sua mensagem, após toda sua trajetória empresarial, para esses jovens empreendedores que no futuro podem mudar o mercado?

GL: Eu sempre digo e faço questão de frisar a inovação. Saia da mesmice, faça a diferença. A gente vê uma tendência natural das pessoas em copiar e seguir os outros do mercado. Quando você inova, você faz a diferença. Economize, nunca gaste mais do que você ganha. A vida passa mais rápido do que a gente imagina. Diversifique; a diversificação é a maneira mais segura de garantir seu patrimônio. Crie produtos e serviços que as pessoas anseiam. Estude, leia muitas biografias e histórias. É aprendendo sobre o passado que conseguimos pensar no futuro. Se você tem foco naquilo que quer e faz, com certeza terá sucesso. E não foque no sucesso; foque no trabalho, pois com isso o sucesso virá. O sucesso é consequência do trabalho e da força de vontade.

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CORPVS Segurança: trajetória de 49 anos de liderança

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