O Sport Club Corinthians Paulista formalizou à Caixa Econômica Federal uma proposta para quitar o financiamento da Neo Química Arena. Em reunião, o clube apresentou seu plano para saldar o saldo devedor, buscando vender 49% das cotas do estádio. Segundo Wesley Melo, diretor financeiro do Corinthians, a estratégia visa saldar uma dívida que ultrapassa os R$ 600 milhões, considerando um montante de juros em torno de R$ 100 milhões em 2023.
A proposta envolve a adoção de um modelo semelhante aos fundos imobiliários (FIIs), onde investidores adquiririam cotas na Bolsa de Valores, tendo direito a parte da receita gerada pela Arena, mantendo, porém, o Corinthians o controle do estádio, erguido para a Copa do Mundo de 2014.
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A Caixa Econômica Federal divulgou que a proposta do clube será avaliada internamente para posterior decisão.
Os fundos imobiliários são formas de investimento que captam recursos de investidores para adquirir imóveis, os quais podem ser alugados ou vendidos. As receitas obtidas, seja por locação ou ganho de capital, são distribuídas entre os cotistas, isentas de imposto de renda.
O mercado de FIIs cresceu significativamente nos últimos anos, abrangendo desde imóveis comerciais a rurais, shoppings, galpões logísticos, hospitais e agências bancárias, além dos FIIs de “papel”, investindo em títulos de renda fixa.
Em outubro, o mercado de fundos imobiliários ultrapassou 2,4 milhões de investidores, um salto significativo desde 2018, quando contava com 208 mil investidores.
