A recente decisão do Banco Central em reduzir a taxa Selic para 11,75% ao ano traz mudanças moderadas para o mercado de crédito e investimentos. A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) observa que essa diminuição terá um efeito limitado nas prestações e nas taxas de crédito.
Para pessoas físicas, a taxa média de juros passa de 122,04% para 121,05% ao ano, enquanto para pessoas jurídicas, cai de 58,57% para 57,84% ao ano. Essa variação impacta diretamente o custo de empréstimos e financiamentos. Por exemplo, na compra parcelada de uma geladeira ou no financiamento de um automóvel, as prestações terão uma redução modesta.
No que diz respeito à poupança, a Anefac realizou simulações mostrando que, com a taxa Selic a 11,75% ao ano, a caderneta de poupança se torna mais vantajosa que os fundos de investimento em certos cenários, especialmente onde as taxas de administração dos fundos são mais altas e o período de aplicação é mais curto.
Apesar dessas variações, é essencial que consumidores e investidores estejam atentos às mudanças para tomar decisões financeiras informadas. A redução da Selic reflete os esforços do Banco Central em equilibrar a economia, mas seu impacto no dia a dia do cidadão comum e das empresas é relativamente discreto.
Com informações da Agência Brasil