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Quem é a herdeira austríaca que abriu mão de fortuna

Marlene Engelhorn lidera mudança na distribuição de riqueza

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Marlene Engelhorn, aos 31 anos, surpreendeu o mundo ao decidir abdicar de parte de sua herança de US$ 27,4 milhões (cerca de R$ 132 milhões). Descendente do fundador da empresa química e farmacêutica alemã BASF, Friedrich Engelhorn, ela busca combater a desigualdade de riqueza, um desafio global crescente. A Áustria, seu país natal, não possui impostos sobre heranças desde 2008, o que reforça a disparidade econômica. As informações são de Daily Mail e Business Insider.

A fortuna deixada por sua avó, Traudl Engelhorn-Vechiatto, falecida aos 94 anos, foi avaliada em US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 16,1 bilhões.).

Engelhorn é uma forte defensora de políticas fiscais mais rígidas para os ricos. Em 2021, co-fundou a “Tax Me Now”, um coletivo de indivíduos ricos em países de língua alemã, focado em abordar a extrema desigualdade resultante das políticas fiscais.

Além disso, ela criou o “Conselho do Bem para Redistribuição”, enviando 10.000 convites para cidadãos austríacos aleatórios, com mais de 16 anos, para participar. O conselho, composto por 50 participantes escolhidos e 15 substitutos, se reunirá em Salzburgo de março a junho, colaborando com acadêmicos e organizações da sociedade civil.

Os participantes terão despesas de viagem e cuidados infantis cobertos, recebendo US$ 1.300 por cada final de semana de presença. Engelhorn vê sua fortuna herdada como uma oportunidade para escrutínio e redistribuição, comprometendo-se a distribuir 90% de sua herança.

Ela também foi uma defensora vocal do aumento de impostos para o 1% mais rico, participando do evento “Milionários pela Humanidade” em Amsterdã em agosto de 2022, que visa promover impostos mais altos para indivíduos abastados.

Seu compromisso não se limita apenas a palavras. Engelhorn passou a última década em campanhas por políticas tributárias que tributam e redistribuem pesadamente a riqueza. Seu exemplo levanta questões importantes sobre a responsabilidade social dos mais ricos e a necessidade de uma justiça fiscal mais equitativa.

M Dias Brancoconteúdo patrocinado