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Alta nos preços da laranja e perspectivas na produção

Variações no mercado cítrico no Brasil e no mundo

Alta nos preços da laranja e perspectivas na produção
(Foto: Philippe Gauthier/Unsplash)
Alta nos preços da laranja e perspectivas na produção
(Foto: Philippe Gauthier/Unsplash)

Os preços da laranja de mesa continuam a subir, conforme relatório do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. A causa principal é a oferta limitada, com destaque para a laranja-pera, e a demanda elevada nos meses quentes. Atualmente, o preço médio da laranja-pera é de R$ 83,08 por caixa de 40,8 kg, um aumento de 0,9% comparado à semana anterior. Paralelamente, a laranja natal está sendo vendida a R$ 78,23 por caixa, um acréscimo de 1,6% na mesma comparação. As informações são de Globo Rural.

Em contraste, os preços da lima ácida tahiti estão em baixa, devido à sua abundante oferta no pico da safra. Apesar de variações pontuais, a tendência de queda se mantém desde dezembro. Em janeiro, o preço médio da tahiti caiu para R$ 13,62 por caixa de 27 kg, uma redução de 27% em relação a dezembro, mas 14% acima do valor do mesmo período do ano passado.

Panorama global da produção de laranja

A produção global de laranja para o ano agrícola 2023/24 é estimada em 48,8 milhões de toneladas, segundo o USDA. Isso representa um aumento em relação aos 47,9 milhões de toneladas da safra anterior. O Brasil, maior produtor mundial, viu sua estimativa de colheita cair ligeiramente de 16,673 milhões para 16,500 milhões de toneladas, impactado por condições climáticas adversas.

Na China, a projeção é de um aumento de 30 mil toneladas, alcançando 7,6 milhões de toneladas. A produção de laranja no México deve permanecer estável com 4,870 milhões de toneladas. Nos Estados Unidos, espera-se um aumento para 2,536 milhões de toneladas, em recuperação dos danos causados por furacões e a doença do greening.

A produção global de suco de laranja para 2023/24 deve aumentar levemente para 1,5 milhão de toneladas. Esse incremento é atribuído principalmente ao aumento da produção nos Estados Unidos e no México, que deve compensar a redução no Brasil.