A Microsoft anunciou um investimento de €3,2 bilhões para fortalecer sua infraestrutura de inteligência artificial (IA) e construir novos data centers na Alemanha. O anúncio foi feito por Brad Smith, presidente da empresa, em um evento com a presença do chanceler alemão, Olaf Scholz. Este movimento visa aumentar o poder computacional da Microsoft na Europa, especialmente na Renânia do Norte-Vestfália e nos arredores de Frankfurt, além de promover o treinamento de trabalhadores na região.
Este esforço é parte da estratégia da Microsoft para se estabelecer como uma líder em tecnologia de IA, colaborando estreitamente com a OpenAI. A empresa busca assim reforçar sua posição no mercado de nuvem, onde já se destaca como o segundo maior provedor, atrás apenas da Amazon.com. O foco em expandir a capacidade de processamento de dados acompanha o crescimento de 30% nas vendas de seus serviços de nuvem Azure no último trimestre.
Desenvolvimento de habilidades e formação
O investimento também atende às exigências dos reguladores europeus que demandam o armazenamento dos dados dentro do bloco, mirando o endereçamento de preocupações com privacidade e segurança. A Europa tem um pipeline de construção de data centers avaliado em US$ 82 bilhões, um indicativo da crescente demanda por infraestrutura tecnológica avançada.
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Além da infraestrutura de IA e data centers na Alemanha, a Microsoft planeja desenvolver um programa de formação. Esse programa tem como objetivo alcançar até 1,2 milhão de pessoas, visando suprir a demanda por habilidades especializadas em IA. Este projeto evidencia o compromisso da empresa em expandir sua capacidade tecnológica. Ao mesmo tempo, busca contribuir para o desenvolvimento do ecossistema tecnológico na Alemanha.
Olaf Scholz saudou o investimento como uma notícia positiva para o país. Ele destacou o investimento como um exemplo da confiança dos investidores na Alemanha, reconhecendo-a como um centro tecnológico de ponta. Assim sendo, o investimento da Microsoft, o maior já realizado pela empresa na Alemanha, posiciona o país como um hub tecnológico crucial. Isso acontece sem a necessidade de subsídios estatais.
Em suma, este movimento reforça a visão de uma Alemanha na vanguarda do progresso tecnológico, preparada para uma futura recuperação econômica impulsionada pela inovação.
