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Morre Affonso Pastore, ex-presidente do Banco Central

Morre Affonso Pastore
Imagem: Marcos Oliveira/Agência Senado

Affonso Celso Pastore, renomado economista e ex-presidente do Banco Central do Brasil (BC), faleceu nesta quarta-feira (21) em São Paulo, aos 84 anos. Pastore teve uma carreira marcada pela atuação tanto na esfera pública quanto na academia. Ele era casado com a economista Maria Cristina Pinotti.

Pastore se destacou como um dos principais economistas do país, obtendo o doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), onde realizou um estudo sobre a resposta da produção agrícola aos preços no Brasil. Em entrevista ao projeto “História Contada do Banco Central do Brasil”, ele revelou que a escolha pela economia foi guiada apenas pelo interesse pessoal, sem influência familiar.

A carreira pública iniciou em 1966, quando atuou como assessor do então secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Antônio Delfim Neto. No ano seguinte, com a ascensão de Delfim ao cargo de ministro da Fazenda, Pastore integrou a equipe ministerial.

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Em 1979, assumiu o cargo de secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, durante o governo de Paulo Maluf, onde teve a oportunidade de gerenciar o fluxo de caixa do governo estadual, deixando temporariamente o papel acadêmico para se dedicar à gestão pública.

Banco Central do Brasil

Entre 1983 e 1985, Affonso Pastore presidiu o Banco Central do Brasil, durante o governo do presidente João Figueiredo. Na época, o último mandatário da ditadura militar brasileira. Nesse período, enfrentou desafios, especialmente relacionados à crise da dívida externa, concentrando esforços na renegociação dos valores e na busca por financiamentos para o país.

Após o período no BC, o economista retornou à vida acadêmica, destacando-se como autor de diversos estudos e livros na área econômica. Em 1993, fundou a A.C. Pastore & Associados, uma consultoria especializada em análises econômicas do Brasil e do mundo.

Affonso Celso Pastore deixa um legado importante para a economia brasileira, sendo lembrado por contribuir tanto na formulação de políticas públicas quanto na produção acadêmica. O falecimento representa uma perda para o cenário econômico do país.

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