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A matemática que se passou por homem e virou uma empresária milionária

a matemática Stephanie Shirley que se passou por homem
(Foto: Divulgação/Stephanie Shirley).

Numa época em que o mercado tecnológico era dominado por homens, Stephanie Shirley adotou o pseudônimo de “Steve” para driblar o sexismo e fundar a Freelance Programmers em 1962. Com uma visão inovadora, ela desafiou as normas de gênero, implementou práticas de trabalho remoto para mulheres e, eventualmente, transformou sua startup de software em um império avaliado em quase £150 milhões.

Nascida em Dortmund, Alemanha, a jornada de Shirley começou com desafios desde cedo, marcada pela perseguição nazista e pela subsequente fuga para o Reino Unido. Apesar das adversidades, ela encontrou na matemática não apenas uma paixão mas uma saída para construir uma carreira de sucesso.

Shirley enfrentou o sexismo estrutural no ambiente de trabalho da Escola de Pesquisa do Escritório dos Correios. Decidida a criar um espaço mais inclusivo, ela fundou a Freelance Programmers com um investimento inicial de apenas US$ 10. A empresa destacou-se por uma política progressista de empregar principalmente mulheres, muitas das quais mães, permitindo-lhes trabalhar de casa, antecipando futuras práticas de trabalho remoto.

A escolha de Shirley pelo pseudônimo “Steve” foi uma estratégia para garantir que suas propostas comerciais fossem levadas a sério em um setor repleto de preconceitos de gênero. Como “Steve”, ela conseguiu contratos importantes, pavimentando o caminho para o sucesso de sua empresa.

Sob sua liderança visionária, a Freelance Programmers cresceu exponencialmente, culminando em uma fortuna pessoal para Shirley de quase £150 milhões.

Em 1996, após 25 anos de liderança inspiradora, a Freelance Programmers, agora conhecida como Xansa, alcançou um marco ao ser listada na Bolsa de Valores de Londres. Shirley, em um ato de generosidade, distribuiu parte de suas ações para os empregados, consolidando assim um legado de propriedade compartilhada e inovação.

Apoio a outras mulheres

A Freelance Programmers tinha um foco inovador: empregar principalmente mulheres, especialmente aquelas com filhos, permitindo-lhes trabalhar de casa.

Assim, a empresa de Stephanie Shirley adotou uma política de apoio a mulheres com responsabilidades familiares e estabeleceu um modelo de trabalho flexível. Esta abordagem não apenas capacitou suas funcionárias mas também pavimentou o caminho para práticas de trabalho remoto que seriam adotadas globalmente.

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