Na tarde da quarta-feira (12), a Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC) anunciou um plano de investimento no Brasil. Mais de R$ 2 bilhões (aproximadamente US$ 470 milhões) serão investidos e destinados a impulsionar o setor de pequenas e médias empresas (PMEs), essenciais para a dinâmica econômica do país. Este aporte financeiro, administrado pela fintech Stone, visa facilitar o acesso ao capital de giro, especialmente em operações ligadas a recebíveis de cartão de crédito.
Um impulso para o empreendedorismo
Scott Nathan, diretor-presidente da DFC, expressou entusiasmo com a parceria, destacando o papel vital das PMEs na economia: “Essa transação exemplifica o trabalho que fazemos em todo o mundo e dá luz a um setor tão importante para o desenvolvimento da economia, que é o de pequenas empresas. Elas ajudam a criar inclusão financeira, pagam impostos e empregam pessoas e por isso são tão importantes”, afirma o diretor. A iniciativa busca preencher a lacuna de financiamento que muitas dessas empresas enfrentam, especialmente aquelas com dificuldades em acessar créditos convencionais.
Stone: um elo estratégico
A escolha da Stone para gerir os recursos destaca a competência da fintech em apoiar o setor empresarial brasileiro. Augusto Lins, fundador e conselheiro sênior na Stone, reconheceu a grandeza desta parceria com o propósito da empresa de auxiliar no desenvolvimento sustentável de PMEs.
O investimento coincide com o bicentenário das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, servindo como um marco nas relações econômicas bilaterais. A DFC anunciou a abertura de seu primeiro escritório na América Latina, localizado no Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo. A expansão, liderada por Chantarella De Blois, representa o comprometimento da DFC com o crescimento econômico da região. Além disso, a DFC está focada na abertura de novas frentes para futuros investimentos. Com apoio financeiro e técnico da DFC e Stone, espera-se que essas empresas alcancem novos patamares de crescimento. Elas também visam a inovação, fortalecendo o empreendedorismo e a economia nacional.