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Assessorias financeiras da Faria Lima iniciam ‘operação Miami’

Assessorias financeiras e a 'operação Miami'. (Foto: Pixabay/Pexels)
Assessorias financeiras e a 'operação Miami'. (Foto: Pixabay/Pexels)

O início de março marcou um novo capítulo para a EQI Corretora (R$ 29 bilhões), com a inauguração de sua própria operação nos Estados Unidos. A tendência foi seguida pela Blue3, que, administrando cerca de R$ 28 bilhões, anunciou a abertura de um escritório em território americano. Segundo informações do NeoFeed, outras assessorias como SVN e Nomos também estão buscando expandir suas atividades internacionalmente, evidenciando a onda de internacionalização partindo da Faria Lima até Miami.

Estratégias para um mercado gigantesco

Este movimento das assessorias financeiras rumo ao exterior simboliza uma estratégia de diversificação e busca por mercados com regulamentações menos restritivas do que as brasileiras. A abordagem para entrar no amplo mercado financeiro americano envolve a adoção do modelo de finders, no qual as assessorias funcionam como intermediárias, apresentando clientes a plataformas de investimento internacionais, sem se envolver diretamente na recomendação de investimentos.

O caminho para maior autonomia das assessorias financeiras

Empresas como a EQI Corretora, com participação do BTG Pactual, buscam ir além, adquirindo a condição de Registered Independent Advisor (RIA) nos EUA, o que permite um envolvimento mais direto e responsável com os clientes internacionais. Este movimento está em linha com as mudanças no marco regulatório brasileiro de 2023, que deram mais liberdade aos assessores de investimento para recomendar e gerir investimentos de forma multiplataforma.

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Desafios e oportunidades

Para firmas como a Blue3, o processo de obtenção da licença de RIA é visto como uma evolução natural para atender melhor seus clientes mais sofisticados, integrando os serviços de assessoria e family office de maneira mais completa. O critério de sucesso para manter uma operação nos EUA, conforme apontado pela SVN, envolve ter pelo menos US$ 100 milhões sob custódia, um desafio que estimula a busca por estratégias que permitam uma atuação mais robusta e diversificada no mercado internacional.

Aposta no crescimento offshore

A internacionalização das assessorias financeiras reflete uma crescente demanda por investimentos fora do Brasil, com estimativas apontando para um potencial de até US$ 200 bilhões em investimentos offshore por brasileiros nos próximos anos. A estratégia não apenas amplia o alcance dessas empresas no maior mercado de investimentos do mundo, mas também representa uma diversificação importante de receitas, além da valorização de suas operações diante de potenciais investidores e parceiros estratégicos.

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