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Carrefour planejou tarde a ampliação do Atacadão, revela diretor

Carrefour planejou tarde a ampliação do Atacadão, revela diretor
(Foto: Divulgação/Atacadão).

Em um encontro virtual com a equipe de análise do Goldman Sachs, Eric Alencar, diretor vice-presidente de finanças do Carrefour, salientou a importância de antecipar a introdução de novos serviços no Atacadão. A necessidade dessa estratégia emergiu após reconhecer que o crescimento do Atacadão estava aquém do Assaí e do Grupo Mateus, em parte, devido à sua maior dependência de vendas para empresas.

“O CFO reconheceu que o CRFB [código do grupo na B3] deveria ter começado a adicionar serviços mais cedo, dados os resultados iniciais e frente ao ‘feedback do roll out’ em andamento desde o segundo semestre de 2023. Até o final do ano, a direção espera lançar serviços adicionais para cerca de um terço das 361 lojas do Atacadão”, afirma relatório do banco publicado na última segunda-feira (25).

Alencar mencionou que, até o fim deste ano, pretende-se implementar novos serviços em cerca de um terço das 361 lojas do Atacadão. A medida visa fortalecer o desempenho da rede, que viu um aumento de 6,1% em sua receita líquida no ano passado, embora abaixo dos números alcançados por seus concorrentes.

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O plano também inclui aprimoramentos na experiência de compra dos clientes, como a adição de mais opções de autoatendimento e novos itens nas lojas. A meta é não apenas incrementar as vendas, mas também aprimorar a percepção da marca entre os consumidores.

 

Durante o encontro, o diretor abordou desafios enfrentados na conversão das lojas do Big para o formato Carrefour, levando à decisão de reconvertê-las em Atacadão em algumas localidades. Ele admitiu ter subestimado o valor da marca Big em certas regiões do Nordeste, o que levou a uma revisão da estratégia de conversão.

O Banco Carrefour foi outro tema discutido, com Alencar destacando sua proposta de valor para os clientes, especialmente por meio de promoções direcionadas aos portadores de cartões. A forte entrada diária de clientes nas lojas do grupo é vista como uma vantagem competitiva.

A conversão de lojas, otimização do portfólio e expectativas de demanda dominaram as discussões. Apesar dos desafios, como a forte concorrência e a necessidade de melhorar as vendas online, o Goldman Sachs mantém uma perspectiva positiva sobre o Carrefour, com recomendação de compra e um preço-alvo para as ações a R$ 14, acima do valor atual de R$ 13,34.

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