A companhia aérea Azul anunciou hoje um aumento na oferta de voos para Parintins, no Amazonas, durante a última semana de junho, quando ocorre o renomado Festival Folclórico da cidade. A previsão é de 150 voos extras saindo de Manaus. Assim, a empresa busca atender à alta demanda gerada pelo evento.
Durante os dias 28, 29 e 30 de junho, a Azul estima operar uma média de 14 voos diários na rota Manaus-Parintins, superando até mesmo a movimentada ponte aérea Rio-SP, que geralmente registra 13 decolagens diárias. Além disso, a empresa disponibilizará aeronaves partindo de outras cidades da região amazônica. Entre elas, Tefé, Tabatinga, Belém e Santarém, com destino a Parintins. Para facilitar a conexão até o destino, haverá voos adicionais saindo de Macapá e de Belo Horizonte com destino a Manaus.
História
O Festival de Parintins atrai milhares de visitantes todos os anos para a ilha de Parintins, situada a 369 km de Manaus, sendo reconhecido como um dos maiores eventos folclóricos do Brasil. Conforme informações do Governo do Amazonas, o acesso à cidade é feito por via fluvial. A jornada é de aproximadamente 18 horas pelo Rio Amazonas a partir do porto mais próximo.
Um grupo de jovens da Juventude Alegre Católica idealizou o festival, realizando a primeira edição em 1965. Na época, o objetivo era de angariar fundos para a construção da Catedral Nossa Senhora do Carmo, um dos marcos históricos de Parintins. A festividade celebra a cultura regional, narrando a emblemática história do boi-bumbá por meio da rivalidade entre os bois Caprichoso e Garantido.
A tradição conta a saga do casal de trabalhadores de uma fazenda, Mãe Catirina e Pai Francisco. Catirina, grávida, anseia por comer a língua do boi mais bonito da região, levando Francisco a sacrificar o animal. Diante do ocorrido, um pajé realiza um milagre, ressuscitando o boi. Então, a comunidade celebra a reconciliação e a festa em torno do episódio.
Com o aumento da oferta de voos, a Azul busca facilitar o acesso dos visitantes ao Festival de Parintins, contribuindo para o fortalecimento do turismo e da economia na região. Além disso, para manter a preservação dessa rica manifestação cultural amazônica.
