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Veja como a Disney queimou mais de US$ 11,4 bi com Disney+

Disney+
(Foto: Divulgação/Disney+)

A jornada do Disney+ dentro do império da Disney é uma narrativa de ambição, desafios e adaptação. Lançado com muita propaganda no final de 2019, o serviço de streaming era a aposta da companhia para levar seu vasto acervo diretamente aos fãs. No entanto, as dificuldades impostas pela pandemia do Covid-19 e as decisões estratégicas seguintes revelaram um cenário complicado, que culminou em perdas operacionais de US$ 11,4 bilhões desde o seu lançamento e sem previsão de lucro até o final do ano.

A tempestade perfeita

Durante a pandemia, o Disney+ surgiu como um farol de esperança, um meio de entretenimento seguro em um momento de incerteza global. Em seu primeiro ano de lançamento, com as assinaturas no valor inicial de US$ 6,99  ao ano, a plataforma de streaming teve 10 milhões de inscrições no primeiro dia de lançamento. No entanto, a recuperação pós-pandemia com a volta dos cinemas expôs vulnerabilidades na estratégia.

Streaming x Cinema

O primeiro grande lançamento do Disney+ foi Viúva Negra, que precisou ser adiado em mais de um ano devido à pandemia. Quando o filme finalmente saiu, em julho de 2021, a Disney tomou a decisão controversa de lançá-lo simultaneamente nos cinemas e no streaming, onde os assinantes poderiam acessá-lo por um mês com um custo adicional de US$ 29,99. O filme não vingou muito nos cinemas, e a Associação Nacional de Proprietários de Cinemas criticou a decisão e a culpou por uma queda de 67% na bilheteria no segundo fim de semana do filme. No contrato de Scarlett Johansson, atriz principal do filme, ela receberia uma porcentagem com a bilheteria dos cinemas. Com a medida da Disney, a atriz perdeu mais de US$ 50 milhões.

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Investimentos em exclusivos

Os investimentos maciços em conteúdo exclusivo, como a série Cavaleiro da Lua e as derivadas da franquia Star Wars, fizeram a Disney gastar US$ 33 bilhões em conteúdo somente no ano de 2022. Esse investimento foi uma tentativa de atrair mais assinantes e bater de frente com a gigante Netflix, mas, o plano deu errado. Esse investimento não se traduziu em lucro esperado, uma vez que a dinâmica do consumo começou a mudar com o mundo se reabrindo.

Estratégias em jogo

Sob a liderança de Bob Chapek, e depois com o retorno de Bob Iger, dois grandes nomes para a companhia, a Disney se viu em um dilema: continuar a investir pesadamente em streaming ou revisitar suas raízes e fortalecer os cinemas e experiências imersivas que sempre foram sua marca registrada. A decisão de Iger de reduzir os gastos com conteúdo e explorar outras avenidas de receita marca o ponto de mudança na direção da empresa.

Do digital ao tradicional

O caminho à frente para a Disney envolve uma aposta dupla: manter uma presença no mercado de streaming enquanto revitaliza as experiências tradicionais que definiram a marca. Essa estratégia reflete um reconhecimento das limitações do modelo de streaming isolado e uma aposta na força duradoura das ofertas exclusivas da Disney em cinemas e parques temáticos.

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