A Inflação do consumidor na Zona do Euro apresentou sinais de alívio em março, atingindo uma taxa de 2,4% no mês de março, uma desaceleração em relação aos 2,6% observados em fevereiro. Esta taxa confirmou as expectativas prévias e as estimativas de analistas, consolidando uma tendência de desaceleração da inflação europeia, que, um ano antes, marcava 6,9%. A análise mensal também indicou uma leve desaceleração, com o índice indo para 0,8% em comparação com 0,6% no mês anterior, ainda assim, em linha com as previsões do mercado.
No contexto mais amplo da União Europeia, a inflação anual registrou 2,6% em março, uma redução frente aos 2,8% de fevereiro, marcando uma queda desde a taxa de 8,3% registrada no ano anterior. Notavelmente, os países com as menores taxas anuais incluem a Lituânia (0,4%), Finlândia (0,6%) e Dinamarca (0,8%), enquanto as taxas mais elevadas foram observadas na Romênia (6,7%), Croácia (4,9%) e na Estónia e Áustria (ambas 4,1%).
Ao comparar com o mês anterior, a inflação anual caiu em 13 Estados-membros, manteve-se estável em quatro e subiu em dez, demonstrando uma variabilidade entre as regiões.
Os principais impulsionadores da inflação na área do euro em março foram os serviços, seguidos por produtos alimentares, álcool e tabaco, bens industriais não energéticos e produtos de energia. A desaceleração da inflação sinaliza um possível alívio para os consumidores e um desafio contínuo para os formuladores de políticas que buscam equilibrar crescimento e estabilidade de preços na região.
Inflação do Brasil
O Brasil figura como o 7º país com a maior inflação acumulada em 12 meses no G20, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados recentemente. Com uma taxa de 3,9%, o país se encontra abaixo de nações como Argentina e Turquia, mas ainda registra um índice considerável. Liderando o ranking está a Argentina, com uma inflação alarmante na casa dos três dígitos, atingindo 287,9%. Em seguida, a Turquia ocupa o segundo lugar, com uma inflação de 68,5%. Enquanto isso, os demais países da lista apresentam índices inflacionários menores, na faixa de um dígito.
