O preço médio do litro da gasolina comum no Brasil é de R$ 5,78, de acordo com um levantamento recente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Esta média nacional é superada ou subestimada em diferentes localidades. Uma análise realizada pela ANP, entre os dias 7 e 13 de abril de 2024, revelou os estados onde o preço da gasolina é consideravelmente mais baixo.
O estado do Maranhão registra o menor preço do litro da gasolina, custando R$ 5,54, o que representa uma economia de R$ 0,24 em relação à média nacional. O Amapá segue com um preço médio de R$ 5,61, economizando R$ 0,17 por litro comparado à média do país. Paraíba, Rio Grande do Sul e São Paulo compartilham a terceira posição com um preço médio de R$ 5,63, ou seja, R$ 0,15 a menos que a média.
Veja os dez estados com o preço da gasolina mais acessível
1 – Maranhão (MA) – R$ 5,54
2 – Amapá (AP) – R$ 5,61
3- Paraíba (PB) – R$ 5,63
4 – Rio Grande do Sul (RS) – R$ 5,63
5 – São Paulo (SP) – R$ 5,63
6 – Mato Grosso do Sul (MS) – R$ 5,64
7 – Piauí (PI) – R$ 5,64
8 – Minas Gerais (MG) – R$ 5,69
9 – Ceará (CE) – R$ 5,73
10 – Rio de Janeiro (RJ) – R$ 5,74
A ANP baseia-se em pesquisas feitas em diversos postos de abastecimento em cada estado para determinar esses valores. Por exemplo, foram analisados 106 pontos de abastecimento no Maranhão e 1.238 em São Paulo.
É relevante entender como o preço da gasolina é composto até chegar ao consumidor. A Petrobras forneceu uma explicação detalhada em 2022, dividindo o custo em cinco partes: Distribuição e Revenda (R$ 0,96), Custo de Etanol Anidro (R$ 0,71), Imposto Estadual (R$ 1,37), Impostos Federais (R$ 0,69) e Parcela Petrobras (R$ 2,05).
A alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) subiu para R$ 1,37 em fevereiro do ano passado. Anteriormente, esse valor variava por estado, mas um decreto durante o governo de Jair Bolsonaro fixou a taxa em 18% em todo o país em junho de 2023. Esse ajuste foi uma resposta à crise econômica desencadeada por eventos globais, como a pandemia e conflitos internacionais.
O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou um aumento no ICMS após reclamações dos estados sobre prejuízos, dado que este imposto é fundamental para a arrecadação estadual. Essa mudança mostra a complexidade e a dinâmica dos preços dos combustíveis, que são influenciados por uma variedade de fatores econômicos e políticos.