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Telegram introduz pagamentos em criptomoeda

Telegram introduz pagamento em criptomoeda via app
(Foto: Viralyft/Pexels).

O Telegram, plataforma de mensagens criptografadas, introduziu uma nova funcionalidade que permite aos usuários enviar e receber pagamentos em USDT, a criptomoeda stablecoin da Tether. A novidade foi anunciada na última sexta-feira (19), e utiliza a The Open Network (TON), uma rede blockchain vinculada ao Telegram.

Para acessar essa nova função, os usuários devem configurar uma carteira de criptomoedas através do bot “Wallet” no aplicativo. Após configurar a carteira, é possível adquirir USDT e utilizá-lo como forma de pagamento. Essa atualização está alinhada com a crescente aceitação das stablecoins, que oferecem uma alternativa mais estável comparada a criptomoedas como o bitcoin.

 

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As stablecoins, como o USDT, são criptomoedas cujo valor está vinculado a ativos como o dólar norte-americano. A Tether assegura que cada token USDT é apoiado por uma quantidade equivalente de ativos, fornecendo estabilidade de preço. No entanto, essa afirmativa tem sido objeto de debates sobre a transparência e adequação das reservas da Tether.

Durante a conferência de criptografia Token2049 em Dubai, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, enfatizou o potencial do Telegram em unir comunicação e serviços financeiros. “Podemos criar o primeiro aplicativo de poder real que pode servir como sistema de comunicação, além de conta bancária”, declarou Ardoino.

A Tether, responsável pela emissão do USDT, colabora com a TON Foundation neste projeto. A Tether afirma colaborar com 124 agências de aplicação da lei em 40 países, aderindo às regras de sanções internacionais.

Steve Yun, presidente da TON Foundation, ressaltou a intenção de integrar mais usuários do Telegram ao blockchain TON. “Nos mercados emergentes, há uma enorme procura para armazenar a sua riqueza em USD”, explicou.

A parceria entre Tether e Telegram surge em um momento de crescente escrutínio sobre o uso de criptomoedas para atividades ilícitas. A Tether enfrentou críticas e questionamentos legais, incluindo uma multa de US$ 41 milhões paga à Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) dos EUA em 2021, além de ter sido proibida de operar em Nova York.

Apesar dessas circunstâncias, a Tether mostrou um forte desempenho financeiro. No último ano, a empresa registrou um lucro de US$ 6 bilhões, dos quais US$ 5 bilhões foram adicionados às suas reservas. A Tether também está expandindo suas atividades, incluindo investimentos em mineração de criptomoedas, pesquisa e inteligência artificial, como parte de uma reestruturação recente que criou divisões de Dados, Finanças e Energia, e Educação.

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