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G20 prioriza equidade entre gêneros no comércio internacional

B20 e G20 impulsionam equidade entre gêneros. (Foto: Pavel Danilyuk/Pexels)
B20 e G20 impulsionam equidade entre gêneros. (Foto: Pavel Danilyuk/Pexels)

Apenas 14% das empresas exportadoras são lideradas por mulheres no Brasil, uma tendência que se reflete globalmente, com a participação feminina no comércio exterior ainda mais baixa em outros países. Esta disparidade está ligada a obstáculos como menor acesso a financiamento e a necessidade de conciliar trabalho e cuidados familiares.

O papel das mulheres no desenvolvimento econômico

Instituições como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o International Trade Centre destacam que a participação feminina no mercado de trabalho acelera o desenvolvimento econômico, reduz a pobreza e promove igualdade. Estudos demonstram que uma maior inclusão de mulheres poderia aumentar significativamente o PIB mundial.

Equidade entre gêneros: empoderamento no G20

Sob a liderança brasileira, o G20 integrou a equidade entre gêneros às suas prioridades, com a criação de um grupo de trabalho específico para endereçar essa questão. O grupo vai propor políticas para promover a igualdade no comércio e investimento durante a cúpula de novembro no Rio.

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Contribuições do B20

O B20, representando o setor privado, lançou consultas globais para entender os desafios enfrentados por mulheres no comércio internacional. O grupo ativou sua equipe de Comércio e Investimento junto ao conselho de Mulheres, Diversidade e Inclusão para contribuir com os esforços do G20. A colaboração incluiu a participação de parceiros chave, como o W20 Brasil, a Câmara Internacional de Comércio (ICC), a Women Inside Trade (WIT) e o Boston Consulting Group (BCG).

Neste contexto, o B20 vai iniciar uma consulta global com o setor privado dos países do G20 para identificar as dificuldades que as empresas com liderança feminina encontram no acesso ao mercado internacional. Com base nesse levantamento, os membros do Grupo de Trabalho de Comércio e Investimento do G20 elaborarão uma relação das políticas e iniciativas adotadas por seus respectivos países para superar esses obstáculos.

Perspectiva de crescimento e inclusão

A inclusão de mulheres no comércio internacional é vista não apenas como uma medida de justiça social, mas também como uma estratégia para impulsionar o crescimento econômico sustentável. A expectativa é que essas iniciativas estabeleçam um precedente positivo para futuras políticas. “As mulheres precisam ser vistas dentro dos orçamentos públicos. Enquanto isso não acontecer, no trade-off (escolha) entre os temas, os de gênero são os que caem para que outros entrem”, afirmou Tatiana Berringuer, do Ministério da Fazenda, ao Valor.

A cooperação entre G20 e B20 visa estabelecer uma base sólida para a continuidade e expansão das políticas de equidade entre gêneros, promovendo uma maior participação das mulheres em todos os aspectos do comércio internacional.

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