Muitos investidores se deparam com a oferta de produtos como CDBs, LCAs e LCIs sem entender completamente sua rentabilidade. Aqui, explicamos como avaliar essas opções e buscar melhores rendimentos.
Entenda o prazo do investimento
Todo investimento de renda fixa possui um prazo de vencimento. Identificar essa data é crucial para comparar diferentes opções e entender quando você terá acesso ao seu capital investido.
Investimentos de baixo risco: verifique a liquidez
A liquidez de um investimento indica a facilidade de conversão em dinheiro sem perda de valor. Alguns produtos oferecem liquidez diária, enquanto outros exigem esperar o vencimento.
Identifique o tipo de título
Os investimentos podem ser pós-fixados, prefixados ou indexados à inflação. Entender essa classificação ajuda a prever a rentabilidade e adequar o investimento ao seu perfil de risco.
CDBs pós-fixados rendem uma porcentagem do CDI, como 100%, 110%, ou 90%. Já os CDBs prefixados oferecem uma taxa fixa de retorno, como 10% ou 11% ao ano, independente de outros índices. Por outro lado, CDBs indexados à inflação proporcionam um retorno que combina o IPCA com um acréscimo percentual, por exemplo, IPCA mais 5%, 6%, ou 7% ao ano.
Pesquise e compare
Utilize plataformas como o Aplicativo Renda Fixa para comparar investimentos. Especifique prazos, indexadores e verifique a cobertura do FGC para encontrar a melhor opção para seu perfil.
Alternativas de aplicações
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é uma das escolhas mais seguras do mercado. Sua rentabilidade acompanha a taxa Selic, oferecendo liquidez diária e baixo risco, ideal até para a reserva de emergência.
CDBs
Os CDBs são populares pela flexibilidade de prazos e indexadores. Com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), esses títulos podem oferecer rentabilidades atrativas, especialmente em bancos menores que oferecem melhores taxas.
LCIs e LCAs
Isentas de Imposto de Renda, as LCIs e LCAs são atraentes pela maior rentabilidade líquida. São emitidas respectivamente para financiar o setor imobiliário e agrícola, combinando segurança e isenção fiscal.
A poupança está caindo em popularidade?
A poupança, tradicionalmente o investimento favorito no Brasil, tem perdido espaço devido à sua baixa rentabilidade.
No ano de 2023, a poupança registrou entradas de R$ 3,82 trilhões e saídas de R$ 3,91 trilhões, resultando em um saldo negativo. Durante esse período, somente nos meses de junho e dezembro houve mais depósitos do que retiradas.
Analistas identificam duas principais causas para o desempenho desfavorável da poupança ao longo do ano: o elevado nível de endividamento das famílias brasileiras e a redução da taxa Selic. Conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em dezembro de 2023, foi revelado que 76,6% das famílias no Brasil estavam endividadas.
