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Favelas iniciam conferências para enviar sugestões ao G20

favelas
(Foto: Raúl Escobar/Unsplash)

A Conferência Internacional das Favelas começou nesta segunda-feira (29) no Rio, com delegados de diversas nações discutindo problemas e propondo soluções para comunidades carentes. Este evento pioneiro visa impactar diretamente as políticas globais durante a cúpula do G20 em novembro.

Visão global das comunidades

As favelas, frequentemente vistas apenas como áreas de carência, são celeiros de inovação e resiliência. A iniciativa de reunir representantes dessas comunidades de mais de 40 países reflete uma nova abordagem nas discussões políticas internacionais, ressaltando a importância das favelas no cenário global.

Mobilização e preparação para o G20

As discussões e propostas dessas conferências, programadas para ocorrer até setembro, abrangerão mais de 3 mil comunidades em todo o mundo. Os temas centrais são sustentabilidade, direitos humanos e redução da desigualdade. Celso Athayde, cofundador da Central Única das Favelas (Cufa), destaca a oportunidade única para as comunidades se posicionarem sobre questões vitais globalmente. “As favelas contribuem muito para o desenvolvimento do país, com sua mão de obra. E os pensamentos que a favela tem normalmente não são aproveitados pelo poder público, porque a favela não é consultada sobre temas relevantes. E agora, com o G20, é uma oportunidade que a gente tem da favela se organizar, pautar os temas que nos interessam. É a chance que a favela tem de mostrar que tem capacidade de pensar sobre os temas que os governos estão propondo: a sustentabilidade, os direitos humanos, a [redução da] desigualdade.”

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Voz das comunidades

O fórum global das favelas não só eleva a voz dessas comunidades mas também oferece uma plataforma para influenciar diretamente as políticas do G20. A preparação das propostas sugere um envolvimento mais profundo e organizado das favelas na arena global. As discussões dos encontros locais, estaduais e nacionais ajudarão a formular um conjunto de recomendações robustas a serem apresentadas aos líderes mundiais. Essa iniciativa exemplifica como áreas marginalizadas podem ser agentes de mudança na governança global.  Os resultados dessas conferências demonstrarão se as lideranças mundiais estão prontas para incluir essas perspectivas essenciais nas suas políticas.

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