O grupo Casas Bahia concretizou um plano de renegociação de dívida com Bradesco e Banco do Brasil, aliviando o caixa da empresa em R$ 4,3 bilhões até o ano de 2027.
Diante de um cenário econômico desafiador, a Casas Bahia fechou um acordo para elastecer R$ 4,1 bilhões em dívidas. O acordo com os dois maiores bancos do país visa estender o vencimento das dívidas de 22 para 72 meses, incluindo uma carência significativa de dois anos e meio para o principal.
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Detalhes do Acordo
O acordo especifica que a Casas Bahia terá que desembolsar cerca de R$ 500 milhões até 2027, uma redução expressiva frente aos R$ 4,8 bilhões previstos antes da renegociação. A empresa, que tinha previsão de grandes desembolsos nos próximos anos, vê agora um horizonte financeiro mais sustentável.
Impacto na Operação e no Mercado
A renegociação é uma resposta direta aos desafios enfrentados pela empresa, incluindo o corte de linhas de crédito por seguradoras e fornecedores estrangeiros. Este cenário foi exacerbado após problemas em outras grandes varejistas, o que tornou o mercado de seguros mais restritivo. Apesar das dificuldades, o presidente da varejista, Renato Franklin expressou otimismo, citando o acordo como um fator que permitirá à empresa “mais fôlego para assimilar problemas macro”.
Estratégias Futuras e Declarações do CEO
Franklin destacou a importância do acordo, indicando que esta renegociação das dívidas era uma das prioridades estratégicas para o grupo, permitindo focar mais na operação e menos nas pressões financeiras.
“Este acordo, já aprovado por nossos principais credores financeiros, estava entre nossas metas prioritárias para o ano e, graças ao trabalho já feito até aqui, pudemos concluí-lo antes do previsto”, completou Franklin.”, disse Franklin.
Perspectivas
A Casas Bahia continua a enfrentar um mercado desafiador, com queda nas vendas de duráveis e restrições no fornecimento de grandes marcas internacionais.
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