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Pão de Açúcar limita compra de arroz e feijão após enchentes

Pão de Açúcar limita compra de arroz e feijão após enchentes
(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil).

Após as enchentes no Rio Grande do Sul, que é responsável por 70% da produção nacional de arroz, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) limitou a compra de arroz, feijão, leite e óleo de soja em todas as suas unidades e também em seu site. A medida visa prevenir uma possível escassez de alimentos básicos devido ao aumento na demanda após a calamidade.

A limitação nas redes Pão de Açúcar e Extra inclui duas unidades restringindo pacotes de arroz de cinco quilos, quatro unidades controlando pacotes de feijão, seis unidades limitando garrafas de óleo de soja e 24 unidades regulando litros de leite. Apesar dessas restrições, o grupo informou que os estoques estão normalizados. O GPA segue monitorando os impactos das enchentes e pretende garantir o abastecimento constante dos produtos.

 

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Gerentes de unidades do Pão de Açúcar em São Paulo revelaram que a restrição começou após consumidores aumentarem a compra de alimentos básicos. A orientação dos supermercados, no entanto, é não impedir a compra de produtos, mesmo que ultrapassem as quantidades sugeridas.

A medida não é exclusiva do GPA. Outros supermercados em diferentes estados também adotaram restrições semelhantes. Em Minas Gerais, a rede Supermercados BH implementou um limite de cinco pacotes de arroz por cliente em suas lojas no estado e no Espírito Santo. A rede assegurou que não prevê falta de arroz, mas considera a limitação uma medida preventiva para manter o fornecimento.

 

Enquanto isso, outras redes como Mambo, St. Marche, Dia, Trimais, Sonda e Carrefour ainda não anunciaram limitações, mantendo os estoques de arroz completos, conforme informado por seus gerentes.

Apesar do Código de Defesa do Consumidor proibir restrições de vendas sem justificativa, Lilian Salgado, presidente do comitê técnico do Instituto Defesa Coletiva, esclareceu que o cenário de calamidade no Rio Grande do Sul valida a decisão dos supermercados. “Se a limitação é informada previamente, não é ilegal, pois evita o desabastecimento de produtos essenciais.”

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) reforçou que os estoques estão normais e pediu aos consumidores que evitem fazer estoques pessoais para garantir o acesso contínuo. A entidade informou que irá solicitar ao governo a abertura de importações para complementar o abastecimento.

Na terça-feira (8), o governo federal anunciou a importação de até 1 milhão de toneladas de arroz, e o ministro da Agricultura Carlos Fávaro explicou que a medida visa evitar uma potencial escassez no mercado brasileiro.

Embora ainda seja cedo para medir os efeitos inflacionários da tragédia, especialistas observam que os preços dos alimentos seguem cotações internacionais e atualmente estão em um nível baixo. O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) informou que cerca de 82,9% das lavouras já foram colhidas, restando ainda cerca de 150 mil hectares a serem colhidos.

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