Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Ibovespa sobe com alta do minério e balanços positivos

Ibovespa fecha em alta com destaque para Vale e Azul após bons resultados e alta do minério.
Fachada da sede da Bolsa de Valores do Brasil (B3).
Sede da Bolsa de Valores do Brasil (Imagem: divulgação)

O Ibovespa encerrou esta segunda-feira (13) com uma valorização de 0,44%, alcançando 128.154,79 pontos, influenciado pela alta do minério de ferro e pelo desempenho positivo de importantes empresas. Destacando-se no cenário, a Vale contribuiu para essa elevação, refletindo o bom momento do setor de mineração.

As ações da companhia aérea Azul também registraram um dia favorável, com uma alta de 1,36%. A empresa anunciou resultados do primeiro trimestre de 2024, com um Ebitda de R$ 1,4 bilhões — um aumento de 37% em relação ao ano anterior, superando as previsões do mercado. Apesar de um prejuízo líquido ajustado de R$ 324 milhões, a empresa mostrou melhoria em indicadores chave, como um crescimento de 2% no volume de passageiros e uma estratégia de precificação eficaz, apontando para uma recuperação consistente.

No setor de mineração, a CSN Mineração teve um destaque particular com um avanço de 8,48% nas ações. Outras empresas do segmento, como a própria Vale e a CSN, também apresentaram ganhos de 0,59% e 2,17%, respectivamente, devido ao mesmo fator positivo no preço do minério.

Por outro lado, a Yduqs enfrentou um dia desafiador na bolsa, com as ações despencando 11,85%. O declínio se deve principalmente a uma contração na margem operacional, atribuída a provisões elevadas e desempenho abaixo do esperado no segmento de Educação a Distância.

Boletim Focus 

O Ibovespa esteve atento ao Relatório Focus do Banco Central do Brasil, que ajustou para cima as projeções para inflação, PIB e taxa Selic para 2024. Segundo o relatório, a estimativa para o IPCA avançou de 3,72% para 3,76%. Entretanto, a previsão de crescimento do PIB foi levemente corrigida de 2,05% para 2,09%. A projeção para a taxa Selic também sofreu um ajuste, subindo de 9,63% para 9,75%.

Os dados refletem a persistência das pressões inflacionárias e ajustes nas expectativas econômicas para o país, embora não tenham impedido uma queda na curva de juros. O mercado financeiro segue monitorando de perto esses desenvolvimentos, buscando antecipar os próximos movimentos da economia brasileira.

Leia também:

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas