Os mercados da União Europeia tiveram um encerramento positivo nesta terça-feira, 14, impulsionados pela expectativa de cortes de juros na Zona do Euro. O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,18%, alcançando 521,79 pontos, enquanto em Paris, o CAC 40 avançou 0,20%, atingindo 8.225,80 pontos.
Portanto, dirigentes europeus e analistas projetam que o Banco Central Europeu (BCE) poderá iniciar a flexibilização monetária já em junho. Klaas Knot, um dos dirigentes do BCE, mencionou estar cada vez mais confiante de que a inflação na Zona do Euro se aproximará da meta de 2% ao longo do ano, vendo os primeiros sinais de melhora na inflação de serviços.
No cenário corporativo, a Anglo American anunciou uma reestruturação importante, incluindo a venda de vários ativos, após recusar uma segunda oferta de compra pela BHP. Em Londres, as ações da Anglo recuaram 3,53%, contrastando com o avanço de 2,50% das ações da BHP. No Reino Unido, o desemprego apresentou leve alta, chegando a 4,3% no trimestre até março, enquanto o crescimento salarial se manteve estável em 6%.
Indicadores econômicos dos EUA
Nos Estados Unidos, o índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,5% em abril, ultrapassando as expectativas de alta de 0,3% dos analistas. A Oxford Economics interpretou essa elevação como suporte para a visão de que o Federal Reserve (Fed) poderá cortar juros a partir de setembro, com Jerome Powell, presidente do Fed, reiterando a necessidade de paciência antes de alterações na política monetária atual.
Além de Paris, outras bolsas europeias também fecharam em alta, como em Milão, onde o FTSE MIB subiu 0,96%, e em Madri, com o Ibex 35 avançando 0,78%. No entanto, em Frankfurt, a ação da Bayer recuou 0,54% e o DAX teve uma leve queda de 0,10%. A expectativa por cortes de juros na Zona do Euro continua a ser um catalisador chave para o desempenho dos mercados europeus.
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