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Custos de construção sobem 0,59% em maio, aponta FGV

Alta de 0,59% em maio indica estabilização.
Custos de construção em foco. (Foto: Scott Blake/Unsplash)
Custos de construção em foco. (Foto: Scott Blake/Unsplash)

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), registrou uma alta de 0,59% em maio. Esse aumento representa uma aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice marcou 0,41%. Apesar da aceleração, o movimento aponta para uma tendência de estabilização nos custos da construção, com a taxa anualizada em 3,68%, próxima ao patamar de abril. Nesse sentido, em comparação com maio de 2023, quando a taxa anual era de 6,32%, observa-se uma grande descompressão.

Dados de março e abril

Além disso, em março, o INCC-M registrou um aumento de 0,24%, mostrando uma leve aceleração comparada à taxa de 0,20% de fevereiro. Este movimento refletiu uma tendência de estabilização no curto prazo. Consequentemente, no mês seguinte, o índice acelerou para 0,41%, indicando uma continuidade na tendência de estabilização quando analisada a taxa anual de 3,48%, muito próxima ao resultado de março.

Detalhes dos componentes de maio

A componente do INCC-M referente a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou uma modesta aceleração, passando de 0,18% em abril para 0,27% em maio. Esse aumento, portanto, sugere estabilidade nos custos dos insumos e serviços do setor. Ademais, no grupo de Materiais e Equipamentos, a taxa subiu de 0,17% em abril para 0,25% em maio, refletindo uma tendência de alta nos preços desses insumos essenciais para projetos de construção.

Entre os subgrupos, “materiais para instalação” obteve destaque, com a taxa de variação subindo de 0,63% para 0,85%. No grupo de Serviços, a variação aumentou de 0,29% em abril para 0,50% em maio. Isso aconteceu devido à influência do item “projetos”, cuja taxa avançou de 0,14% para 0,55%. Por sua vez, o componente de Mão de Obra registrou uma alta de 1,05% em maio, uma aceleração notável em relação aos 0,74% de abril, impulsionada por reajustes espontâneos e dissídios.

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Análise regional em maio

Além disso, as taxas de variação do INCC-M em maio mostraram uma dinâmica variada entre diferentes cidades brasileiras. De tal maneira, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram aceleração nas taxas, indicando um aumento nos custos de construção nessas regiões. Em contrapartida, Salvador, Recife e Porto Alegre registraram uma redução nas taxas de variação, sinalizando uma diminuição relativa nos custos de construção.

Entre abril e maio, quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV apresentaram aceleração no INCC-M. São elas: Belo Horizonte (0,81% para 1,44%), Brasília (0,48% para 0,76%), São Paulo (0,22% para 0,44%) e Rio de Janeiro (0,33% para 0,53%). Em contraste, Salvador (1,14% para 0,73%), Recife (0,36% para 0,10%) e Porto Alegre (0,18% para 0,00%) registraram desaceleração.

Principais influências nos custos

Em maio, os principais aumentos no INCC-M vieram de pedreiro (0,95% para 1,16%), condutores elétricos (3,61% para 5,88%) e blocos de concreto (0,82% para 1,11%). Por outro lado, alguns itens puxaram o índice para baixo. São eles: vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,20% para -0,37%), placas cerâmicas para revestimento (-0,46% para -0,90%), tubos e conexões de PVC (-0,08% para -0,39%), cimento Portland comum (-1,18% para -0,37%) e ladrilhos e placas para pisos (-1,42% para -1,00%).

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