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Fundos de debêntures limitam novas captações; entenda

O mercado de debêntures incentivadas está em alta, com gestoras limitando novas captações devido à crescente demanda. Guilherme D’Aurea, do Santander, ampliou a capacidade dos fundos, enquanto a Itaú Asset pausou novos aportes. Apesar dos desafios, especialistas como Victor Tofolo da Bradesco Asset destacam a resiliência dos fundos, com R$ 32,5 bilhões em ofertas até abril. Descubra como isso impacta o cenário de investimentos!
Fundos de debêntures limitam novas captações; entenda
(Foto: PiggyBank/Unsplash).

Recentemente, o mercado de debêntures incentivadas viu um aumento na captação. Esse fenômeno ocorreu principalmente em gestoras ligadas a bancos. A demanda cresceu tanto que algumas já não aceitam novos investimentos. A proximidade com canais de emissão de outros títulos, como LCAs e LCIs, facilitou ações rápidas por parte dessas gestoras. Com isso, houve crescimento em fundos de debêntures também.

Guilherme D’Aurea, gestor dos fundos de crédito privado do Santander, ampliou a capacidade dos fundos de debêntures devido ao aumento dos fluxos de investimentos. A mudança nas regras de resgate para LCAs e LCIs pelo CMN em fevereiro afetou as emissões desses títulos. Assim, houve um incremento na busca por alternativas, como debêntures incentivadas. Isso mostra a importância de se investir em fundos de debêntures no mercado atual.

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Decisões estratégicas das gestoras

Michelle Lauande, gestora da Santander Asset, explicou que o fechamento dos fundos para novos aportes visa uma melhor gestão dos ativos. A Itaú Asset também pausou novas aplicações para seu fundo Itaú Debêntures Incentivadas CDI, em uma decisão estratégica para proteger os valores para os cotistas atuais. Essas decisões mostram como fundos de debêntures precisam de uma gestão cuidadosa.

O desafio dos spreads mais baixos

Os spreads mais baixos nas ofertas primárias são outra preocupação. Ulisses Nehmi, CEO da Sparta, mencionou a expectativa exagerada de demanda que influenciou a precificação das ofertas.

“Há muita oferta, mas os spreads estão menores do que esperávamos”, disse Nehmi, sinalizando uma postura mais cautelosa na gestão dos fundos de debêntures.

Perspectivas otimistas

No entanto, ainda há otimismo. Victor Tofolo, chefe de gestão de crédito high grade na Bradesco Asset, destacou a competitividade dos fundos, ressaltando que o volume de ofertas de debêntures incentivadas alcançou R$ 32,5 bilhões até abril.

“Os produtos mostraram-se bem competitivos, com muitos fundos de debêntures mostrando resiliência no mercado,” complementou Tofolo, enfatizando a resiliência do mercado.

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