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Plataforma Duque de Caxias: confira a nova aposta da Petrobras no pré-sal

FPSO Marechal Duque de Caxias

FPSO Marechal Duque de Caxias. (Foto: MISC/FPSO Marechal Duque de Caxias)
FPSO Marechal Duque de Caxias. (Foto: MISC/FPSO Marechal Duque de Caxias)

O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias chegou ao Brasil na última segunda-feira (27). A Petrobras irá usar a unidade no pré-sal da Bacia de Santos, mais precisamente no campo de Mero. Além disso, a empresa informou que o FPSO Marechal Duque de Caxias entrará em operação no segundo semestre deste ano.

De tal maneira, FPSO significa “Floating Production, Storage, and Offloading” (em português: Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência). A indústria do petróleo usa essa embarcação para produzir e processar hidrocarbonetos, além de armazenar óleo até que ele seja descarregado em um petroleiro ou transportado por um oleoduto. Nesse contexto, as FPSOs são comumente usadas em campos de petróleo offshore onde a infraestrutura de pipeline não está disponível.

Viagem e instalação

O FPSO saiu do estaleiro em Yantai, na China, em fevereiro. Posteriormente, fez uma parada nas Ilhas Maurício, na África, para troca de tripulação e movimentação de carga. Por fim, a unidade chegou ao Brasil, e a Petrobras a instalará no campo de Mero, onde conectará aos poços e equipamentos submarinos.

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Capacidade de produção do FPSO Marechal Duque de Caxias

O navio-plataforma tem capacidade para produzir até 180 mil barris de óleo por dia. Além disso, consegue comprimir até 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente. Nesse sentido, a unidade aumentará a capacidade instalada de produção do campo de Mero para 590 mil barris diários de petróleo.

Antes de iniciar a produção no Brasil, o FPSO passará pelos procedimentos legais e testes finais dos equipamentos de produção. Nesse contexto, no campo de Mero, a Petrobras é operadora com 38,6%, em consórcio com Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%), e a estatal brasileira Pré-Sal Petróleo (PPSA) (3,5%).

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Sistema de produção

O sistema de produção do campo de Mero prevê a interligação de 15 poços à unidade. São 8 produtores de óleo e 7 injetores de água e gás, conectados por uma infraestrutura submarina. Além disso, a infraestrutura inclui 80 km de dutos rígidos de produção e injeção, 47 km de dutos flexíveis de serviços e 44 km de umbilicais de controle.

Tecnologia e futuro

Por fim, a Petrobras planeja implementar a tecnologia HISEP no campo de Mero a partir de 2028. Nesse contexto, a tecnologia fará a separação do óleo e do gás no fundo do oceano, reinjetando o gás rico em CO2. Além disso, o FPSO Marechal Duque de Caxias também possui a tecnologia CCUS (Carbon Capture, Utilization and Storage), que reinjeta o gás rico em CO2 no reservatório.

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