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Moçambique adota biocombustível com tecnologia brasileira

Acordo visa desenvolver indústria de biocombustíveis em Moçambique

Moçambique adota biocombustível com tecnologia brasileira
(Foto: anaterate/Pexels).

A Ubrabio (União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene) e o governo de Moçambique firmaram um memorando de entendimento para iniciar o desenvolvimento de biocombustível em Moçambique. Eles utilizarão a tecnologia brasileira. O acordo foi assinado durante o Fórum Biodiesel e Bioquerosene – Tecnologia e Inovação, realizado em São Paulo.

O memorando de entendimento envolve a Ubrabio, o gabinete de reformas econômicas do Ministério da Economia e Finanças de Moçambique e a CTJ Consultoria, uma empresa moçambicana especializada em consultoria estratégica. A parceria visa promover a troca de conhecimento e delinear os termos e condições para a implementação e o desenvolvimento da indústria de biocombustíveis no país africano.

Biocombustível em Moçambique

A medida está alinhada com o Programa de Aceleração Econômica (PAE) de Moçambique. O objetivo é gerar empregos e atrair investimentos privados para a produção agrícola. Além disso, pretende reduzir as importações. O PAE também estabelece que os importadores e distribuidores de combustíveis líquidos incluam biodiesel em seus produtos.

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De acordo com o representante do governo moçambicano, João José Macaringue, o Brasil é uma referência internacional no setor de biocombustíveis. “O Brasil foi pioneiro neste processo e é referência internacional. Se queremos ser bons, precisamos seguir os melhores”, afirmou Macaringue durante o evento. O memorando foi assinado no segundo dia do I Fórum Biodiesel e Bioquerosene: Tecnologia e Inovação.

 

Donizete Tokarski, diretor superintendente da Ubrabio, destacou que o objetivo do acordo é proporcionar ao governo de Moçambique o desenvolvimento dos biocombustíveis. “Precisamos da ajuda de todos do corpo científico para que possamos cumprir o papel da Ubrabio, que é transmitir o conhecimento e a experiência para outras terras”, disse Tokarski.

Ubrabio assina memorando com governo de Moçambique

Durante o evento, o secretário-executivo adjunto da Secretaria-Geral da Presidência da República, Flavio Schuch, anunciou a criação de uma mesa de discussão para acelerar o desenvolvimento do bioquerosene como alternativa sustentável aos combustíveis fósseis. “Sou testemunha do compromisso do vice-presidente Geraldo Alckmin com a questão da descarbonização da economia, da neoindustrialização, com a economia circular”, declarou Schuch.

O painel contou com a participação de representantes da Airbus, Boeing, Rede Brasileira de Bioquerosene e Hidrocarbonetos Renováveis para Aviação (RBQAV), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Embrapa Agroenergia. As discussões abordaram diferentes modelos de precificação de biocombustíveis, medidas de fomento ao setor e inovações em matérias-primas.

O gerente de Nova Economia e Indústria Verde da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Marcelo Galvão, enfatizou a importância do reforço à pesquisa e desenvolvimento no país. “O que deveria ocupar as capas de jornais são os R$ 19,3 bilhões de dinheiro novo de reforço à pesquisa”, afirmou Galvão.

Perspectivas e benefícios da parceria

Em suma, a parceria entre Brasil e Moçambique para o desenvolvimento da indústria de biocombustíveis promete trazer benefícios econômicos e ambientais para ambos os países. Primeiramente, a utilização de tecnologia brasileira e a troca de conhecimento são fatores cruciais para o sucesso do projeto. Além disso, a criação de empregos e a atração de investimentos privados impulsionarão a economia moçambicana.

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