O Brasil fechou o mês de maio de 2024 com um saldo positivo de 131.811 empregos formais, resultado de 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No entanto, apesar do desempenho positivo, o saldo foi inferior ao de maio de 2023, quando foram gerados 155.123 empregos.
As enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul em maio trouxeram grandes desafios para a economia local, refletindo-se na queda de 22.180 empregos formais no estado. Os setores mais atingidos foram a indústria, com 6.856 demissões; o comércio, com 5.520; a agropecuária, com 4.318; e o setor de serviços, com 4.226 empregos perdidos. Atualmente, 358 municípios do estado registraram saldo negativo na criação de empregos.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, comentou sobre a situação: “Estamos monitorando de perto o Rio Grande do Sul, e nossa preocupação é garantir a retomada econômica. Acreditamos que, com o início das obras de reconstrução, especialmente na construção civil, a economia estadual começará a se recuperar, possivelmente a partir de agosto”.
Desempenho nacional
Em nível nacional, todos os cinco principais setores da economia apresentaram saldo positivo em maio. O setor de serviços liderou com a criação de 69.309 novos postos de trabalho. A agropecuária seguiu com 19.836 novos empregos, a construção com 18.149, a indústria com 18.145 e o comércio com 6.375.
O estoque de vínculos celetistas ativos no Brasil atingiu 46.606.230 em maio, representando um crescimento de 0,28% em relação ao mês anterior.
Resultados acumulados
No acumulado de 2024, de janeiro a maio, o saldo positivo foi de 1.088.955 empregos, com 11.038.628 admissões e 9.949.673 desligamentos. Portanto, nos últimos 12 meses, de junho de 2023 a maio de 2024, o saldo foi de 1.674.775 empregos, resultado de 24.292.000 admissões e 22.617.225 desligamentos.
